Capítulo 25

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Notas:
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Demorei porque hoje fiz hora extra.

Enfim, Com 14 comentários e 13 votos eu atualizo imediatamente para recuperar o tempo perdido! O que acham? Chama seus amigos, parentes e conhecidos para marcar presença aqui. Marque sua presença e já já tem capítulo novo! ❤️
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*Não vai ter música, mas imagina uma top aqui*
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Embora ela tivesse tentando ao máximo, Número Cinco sabia que a mulher que saiu do quarto com a desculpa de tomar um banho e se arrumar deveria estar com a cabeça focada em salvar ele e seus irmãos da Comissão.

Ainda não sabia quem, mas alguma versão dele estava tentando a todo custo  controlá-lo, com isso, precisou passar a noite acordado lutando para não perder o controle sobre si mesmo.

Já de banho tomado, desceu para o café da manhã do hotel, onde seus irmãos e os Sparrow estavam todos juntos, o olhando silenciosos.

— E aí, papai? Dormiu bem? — Klaus pergunta ciente que a resposta era negativa.

— Certeza que ele tirou o atraso! Fez do jeito que eu te ensinei, jogador? Foi gol de placa? — Diego questionou em um código da mongolândia de onde ele veio, deixando o irmão confuso.

— Cara, fica na sua. Pelo amor de Deus... Um mulherão daqueles dar pra esse pivete é sacanagem. Piada de mal gosto! — Ben observou sério, recebendo um sorriso presunçoso dele.

— Bota sacanagem nisso! Ela parece que gosta de coisa bruta, né não papai? — Klaus deixa claro que sabia de tudo, obtendo um olhar de pânico do irmão em questão.

— Ela é uma mulher sensível! Não uma qualquer, para de falar merda, Klaus! — Marcus a defendendo para de tomar seu achocolatado irritado.

Cinco estava devidamente vestido, mas durante a madrugada teve a impressão de ouvir alguém no corredor, certamente Klaus, pedindo a algum espírito pra avisar se ele tinha ou não dormido com a gerente do hotel. Agora era chegada a hora de passar pela irritação do dia seguinte e suas brincadeiras estúpidas.

— Nossa, Klaus! Nosso garoto tá tão bonito hoje, né? A noite de sono foi muito boa mesmo! — Luther provocando também o irmão o faz suspirar e se sentar a contragosto com eles.

Quanto antes fosse humilhado menos chances dela chegar ali e passar por aquele constrangimento, pensou ao olhar pra Viktor que sorria por detrás da sua xícara de café.

— Tio Cinco, a tia não vai comer com a gente, não? O senhor cansou muito ela? — Stanley questionando muito sério, leva o homem a olhá-lo bem.

Ele não era filho do Diego. O garoto foi sequestrado por Lila e estava sendo usado para algum motivo dela, as coisas em sua mente fluiam com uma facilidade grande. Era como ver um filme olhando para cada pessoa.

Ainda sim, o garoto tinha tido uma família horrível, essa da Umbrella academy, comparada a que esteve no seu ano de origem era muito melhor. O que era quase impossível de acontecer, mas aconteceu, logo não seria Número Cinco a deixá-lo infeliz. Stanley era só uma criança e Diego merecia viver o inferno que era cuidar de um ser humano sem noção igual a ele.

— Cinco? Você está aqui? — Luther o chama de volta à realidade antes de Lila o observar silenciosa.

— O velho tá perdido ainda com o chá que tomou, deixa ele! — ela defendendo o mais velho, recebe um olhar confuso dele em resposta.

Não gostava de chá. Que história era aquela de ter tomado chá? Tomou café e álcool no dia anterior.

— Gente, olha pra cara dele... Cinco não sabe o que é tomar um chá! — Diego avisou aos demais que olharam ao mesmo tempo para o irmão.

— Que chá? Quando? Onde? De que tipo? É um código? — Número Cinco reclamando com seus irmãos, recebe risadas deles.

Ia xingá-los por não contar do que se tratava o tal chá em questão, quando a Gestora do hotel, com um terno feminino se fez presente tendo sua prancheta de treinamento em mãos.

— Aqui no hotel temos uma infinidade de chás da melhor qualidade a disposição de todos, mas não creio que vá gostar, Cinco...

— Dormiu bem, mãezinha? — Klaus pergunta a ela que o lança um olhar sério por cima dos seus óculos de leitura.

— Não comece! Já foi treinar? Terminou de comer? Ao menos escolheu algo saudável e não tão doce para comer!? — enche o homem de perguntas o fazendo se encolher.

Em resposta Diego riu com Luther do pobre número quatro, atraindo a ira da mulher sobre eles, o que a leva a usar sua sobrancelha para silenciar os dois imbecis.

— Desculpa, senhora. — Diego pediu triste, abaixando sua cabeça como uma criança obediente.

Ela por sua vez não o perdoou, indo até número dois que se encolheu um pouco.

— Pelo quê? Estar aqui rindo de Klaus e brincando quando deveria estar treinando para resolver o problema do Apocalipse? — ela foi direta o fazendo resmungar novamente desculpas.

— Deveria ser mais gentil ao... — Cinco começa a reclamar sendo cortado pela mulher que estava muito séria.

— Não é hora pra gentilezas, Número Cinco. Quero todos imediatamente prontos para começar a treinar. Temos uma linha do tempo para salvar, se apressem! — sendo muito pouco cortês, deu ordens a todos os presentes que de imediato se puseram a segui-la cegamente.

Ao contrário dele, que resignado pelo tratamento que recebia sem necessidade, cruzou seus braços.

— Tu fez um trabalho ruim demais, viu? — Diego reclama ao sair da mesa levando seu filho impostor.

Lila por sua vez apenas revirou os olhos, esperando que ficasse apenas os dois para o dizer:

— Não a leve a mal. Ela está focada em resolver o problema do Apocalipse, apenas nesse momento não dá pra fazer carinho em ninguém...

— Você a conhece? — Cinco pergunta a mulher que concorda rápido.

— O parceiro dela a chamava de Dolores, mas todos nós a tínhamos por treinadora. Ela gerou os melhores agentes dos velhos tempos da Comissão. — Lila explicando em tom sério deixa claro o respeito pela mulher.

Informando que não a reconheceu jovem, a namorada de Diego destravou uma lembrança em Número Cinco que conseguiu ver claramente uma senhora de bengala e roupas conservadoras, na frente de várias fileiras de homens de terno, com suas maletas rudimentares.

O fim do mundo não foi resolvido por ele porque só tinha a vontade de melhorar e um plano que parecia ser razoável. Com técnica, a mente dele para planos e seus irmãos em seu auge de poder, facilmente resolveriam aquela questão.

— Dá pra pararem com o papo e irem treinar? — a Gestora do hotel exige levando os dois na mesa a trocarem olhares.

— Sim senhora! — Lila concordando depressa, salta para fora da mesa.

Ele por sua vez imitou o gesto indo atrás da Gestora que certamente faria do treino comum de seus irmãos um passeio pelo inferno e ele estava muito feliz por poder estar assistindo aquilo de primeira mão.

Bad Liar - FIVEXREADEROnde histórias criam vida. Descubra agora