Capítulo 32

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Notas:
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Volteiiiiiii! Quem amou???? Rsrs Com 19 comentários e
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“Desfocando e mexendo com a verdade e as mentiras
Então eu não sei o que é real e o que não é
Sempre confundindo os pensamentos em minha cabeça
Então eu não posso mais confiar em mim mesma
Eu estou morrendo de novo

Estou afundando
Me afogando em você
Estou caindo para sempre
Tenho que me libertar”
Going Under — Evanescence
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Ouvindo tudo sobre o que aconteceu com seus irmãos ao longo dos anos, se sentindo um calhorda por deixá-los sobreviver de aluguel em péssimas condições, Número Cinco fez questão de enquanto os escutava, usar seu telefone com um milhão de mensagens sobre tudo.

Lá pediu a alguém chamado Jones para que providenciasse uma casa para que morasse com seus irmãos, além de pegar as coisas dele e as transferir todas para nova moradia deles.

— Você está ouvindo? — Diego reclamando o faz revirar seus olhos sério.

Claro que estava. Todos ali estavam a muito mais tempo naquela linha do tempo que o próprio Número Cinco, ouvi-los era o mínimo que podia fazer. Especialmente quando ao vê-los todos pareceram muito tensos, até ele pedir café e perguntar da Gestora do hotel Oblivion.

Se surpreendendo em ver que Viktor pegou notas sobre a mesa e botou no seu bolso sorridente.

— Estou aqui resolvendo a vida de vocês enquanto os ouço. Por que diabos me tratam tão mal sem motivos? Estou tentando ajudá-los, bando de cuzões! — reclamando com os demais recebe olhares opositores deles.

Klaus parecia constrangido, Vicktor muito calmo, Diego desconfiado e Luther muito triste. Lila parecia se segurar para não falar nada que fosse ser prejudicial, Ben estava apenas desconfortável demais, Marcus olhava todo tempo para seu copo de água e a esposa de Luther estava notoriamente parecendo querer dizer algo.

— É que você era um Reginald piorado com todos nós. É estranho vê-lo tão.... — Vicktor sendo muito honesto o pega de surpresa.

— Gentil? — Sloane sugerindo divertida recebe olhares complacentes de todos.

Pegando seu quarto copo de café sentindo a cafeína o causar dores de cabeça, Cinco estreita seus olhos pra direção do grupo que se achava ele gentil, não queria saber como era a outra versão dele. Caso contrário odiaria a si mesmo.

— Deveria parar com o café. Até ontem, você chamava isso de água suja e se recusava a tomar de toda forma qualquer gota que fosse... — Luther sugerindo preocupado, faz o homem rir.

— Eu era tão ruim assim? Qual era a porra do meu problema com café? — pergunta a ninguém em especial, antes do seu telefone vibrar e ver o nome Jones na tela.

Os observa relaxar de imediato, cientes que não precisariam lidar com aquilo, tampouco responder a pergunta, de forma que ele pediu licença num gesto sutil e se afastou da mesa para atender o seu celular.

— Bom dia, senhor, gostaria de saber se posso enviar o motorista ao seu encontro... — Jones, o homem de voz gentil e ar muito cuidadoso, pergunta com certo temor.

— Motorista? Para qual função? — Cinco soando muito perdido, lembra a si mesmo que pegou o carro na vaga de sua garagem e veio direto até os irmãos o mais rápido que pôde.

Logo se tinha braços e pernas funcionando perfeitamente, poderia apenas dirigir sozinho.

— O senhor detesta dirigir. Achei que fosse querer se antecipar para não se atrasar para as boas vindas do MIT. — Jones explicando nervoso, parece esperar que ele o xingue.

Número Cinco por sua vez apenas disse que não precisava tal coisa, agradecendo pela atenção do seu secretário antes de desligar o telefone. Voltando a mesa dos seus irmãos, onde todos encerraram as conversas com a chegada dele.

— Escuta, eu não tenho nada a ver com o que aquele Cinco fez a vocês, mas sinto muito. Não era eu e vou cuidar de todos daqui por diante... — avisa ao grupo chamando a garçonete que pegou seu cartão e passou sem maiores problemas.

— Sabemos disso, Irmãozinho. Obrigada por começar a bancar a gente! — Klaus fazendo um coração com as mãos, continua a comer seu waffle despreocupado.

— Ótimo, vou pedir ao Jones que os ajude com arrumar roupas decentes! Podem comer a vontade, aqui está meu cartão... — começa a falar antes de Lila pegar o cartão corporativo dele e sorrir ampla.

— Você é o melhor, velhote! Estava morrendo de saudades suas! Aquele Cinco foi tarde! — confessa a ele antes de dá-lo um beijo na bochecha e receber um a careta de nojo do homem.

— Controle a sua mulher, Diego! E nunca mais encoste em mim! — diz a ela que apenas ri balançando o cartão no ar.

— Se fosse a Gestora do hotel tu tava feliz da vida! — brincando com ele o faz olhá-la pensativo.

Em fato, não teria achado ruim, mas Lila era deprimente. Um homem precisava manter seus padrões e no caso dele, eram bem altos, logo não ia se rebaixar com aquilo.

— Para de drama que você comia a Gestora da Comissão até ontem! — Diego acusando ele, o leva a tentar ir pra cima dele.

Sendo impedido por Vicktor que criou uma barreira entre eles, se colocando presente na conversa.

— OK, já que estamos nesse assunto, o que te deu, Cinco? Tanta mulher porque justo a esposa do teu ex sócio? Foi o maior escândalo na época. Tava em tudo quanto é lugar! — Número Sete chama a atenção dele que o olha em pânico.

Como assim teve o trabalho de tirá-la de alguém? Será que dava tempo ainda de devolvê-la ao tal pobre coitado? Não havia uma lei que o proibisse de devolver aquele troço ao seu marido original, possuía?

— Eu não sei! Sei lá, talvez nessa linha do tempo eu confundi as gestoras! Parem de me perturbar com isso! Você dormiu com o inimigo, você com uma mulher casada e  todo mundo tá errado aqui também, ok?! — Número Cinco se defendendo a todo custo, recebe olhares confusos dos irmãos.

Explicando que todos cometiam erros, a esposa do Luther, tentando ser uma mulher mais adulta ali, em vão pois a Gestora do hotel Oblivion era a única a desempenhar bem aquela função, encerra o assunto agradecendo pelo gesto do homem mais rico entre os irmãos, o assistindo revirar seus olhos e mexer em suas chaves.

Ele tinha dinheiro o bastante para mandar se foder e sair ileso de qualquer impedimento ou pessoa que tentasse impedi-lo de dirigir no seu BMW.

— Não façam merda, nessa linha do tempo! Prestem a atenção todos vocês! Já basta tudo de ruim que eu fiz! — reclamando com os demais recebe acenos positivos dos demais.

Agora era só manter o anel e não tirá-lo por nada, pensou ao entrar no seu carro e dirigir o mais rápido que podia para chegar na faculdade.

Quanto antes terminasse aquele discurso para os idiotas, mais chances de conseguir achar a Gestora do Oblivion naquela linha do tempo.

Bad Liar - FIVEXREADEROnde histórias criam vida. Descubra agora