Capítulo 20

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Volteiiiiiii! Quem amou???? Rsrs
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Eu estou amando o sabor
Veneno na minha língua
Dependente às vezes
Vibrações venenosas
Ajudam meu corpo a correr
Estou correndo pela minha vida
Correndo pela minha vida
Chlororine — Twenty One Pilots.

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Saindo da sala do Herb teria com toda certeza meia tonelada a mais de responsabilidade, concluo ao ver na parede do homem uma foto do Hotel oblivion, onde teria que avisar aos funcionários do absoluto colapso daquela linha do tempo.

Não tinham ideia do como, quando ou de que forma seria, apenas sabia que em menos de uma semana tudo iria acabar e eu só poderia estar salva saindo daquela linha do tempo. Me fazendo agradecer aos céus por ser precavida e ter já entregue os anéis aos irmãos Hargreeve e seus agregados.

— Apenas os libere para ficar com suas famílias. Será melhor assim. No dia e horário estimados para o colapso da linha do tempo, um agente irá buscá-la para que possa aguardar uma nova linha do tempo ser reestabelecida e ser remanejada para lá.

— Só eu? E o senhor Cinco Hargreeve e sua família não serão resgatados? — pergunto em tom sério olhando na direção do homem.

Herb parecia desconfortável com o que diria a seguir, com isso optei por cruzar meus braços e olhá-lo com desgosto, pois sabia bem que ele havia prometido ao outro homem em questão muito do que esteve cumprindo.

— As ordens de cima são estas. Apenas você, uma das nossas melhores agentes, com onze joias do tempo de condecoração. — explicando de modo suave, Herb tenta apelar para meu ego.

Algo que não tem muito efeito, pois eu os conhecia e achava injusto de tantas formas que não poderia pensar em algo tão cruel para se fazer a alguém que lutou contra tudo por sua família.

Haviam o dado esperanças de futuro. Tirar isso dele era desumano.

— As ordens de cima tem que favorecer todos os agentes da Comissão. Quero minha equipe bem e os Hargreeve principalmente. — insisto em dizer em tom firme.

Vendo que estava irredutível, Herb afrouxou sua gravata, me olhou com palpável desespero e novamente olhando para o nada insistiu em me convencer a dar as costas para todos.

Sempre foquei em mim mesma, mas não era tão egoísta. Estressada, violenta, volátil, vivida, mas jamais egoísta. Qual seria meu ganho estando sozinha numa nova linha do tempo? Nenhum. Odiava ficar sozinha.

— Apenas me diga o que quer na nova linha do tempo e a darei, querida! — Herb pedindo sério, parece mais como um pedido de misericórdia que qualquer coisa.

Eu por minha vez, o olho suando frio, sorrio docemente e dou meu ultimato o mais gentil possível.

— Meus funcionários e os Hargreeve vivendo suas vidas longas e felizes. Me dê e irei obediente para uma nova vida.

Não, eu não ia ter condições de fazer algo que me fosse apenas benéfico sem razões algumas. Qual a necessidade em me ter numa nova linha do tempo e jogar ao acaso qualquer outro agente da que estava vivendo? Não fazia sentido algum.

— Eu não posso, querida. Por favor, não me peça isso! — o Gestor da Comissão me informa em tom desesperado, recebendo um olhar despreocupado meu.

— Essa é minha palavra final. Ou faça o que eu quero ou então morrerei com eles naquela linha do tempo...

— De toda forma sua consciência será preservada. Morrer é uma experiência excruciante, mas de toda forma não a perderíamos nem se quisesse, Gestora. — a voz informando em tom estático me faz olhar ao redor.

Vendo que na sala do gestor da Comissão haviam pequenas caixas de som, chego a conclusão que certamente não era mentira o que o Senhor C. me disse sobre haver um grande babaca no topo da cadeia de comando da Comissão.

— Câmeras, escutas e até mesmo caixas de som, são uma forma de assédio ao seu gestor Herb, Senhor. — começo a falar tentando pegar alguma coisa que pudesse identificá-lo.

Tinha que ser alguém com quem já tinha visto. Ele falava informal, como se fosse um conhecido, mas parecia usar as palavras certas para apenas me irritar, não me enfurecer de fato.

— Nada acontece no espaço tempo sem que eu saiba e permita. Por que na minha Comissão seria diferente? — sendo rude, me faz revirar os olhos.

Esnobe e metido eram adjetivos que acrescentaria a aquele lunático no topo do comando da Comissão. Não o via, mas conseguia sentir na sua voz robótica todo o sarcasmo e deboche nas palavras daquele homem ou mulher lá em cima.

Se bem que uma mulher seria muito mais sutil e com classe que aquela pessoa estava sendo. Com isso, dou meu voto para que se tratasse de um homem. Porque apenas um homem poderia ser tão prepotente e soberbo numa medida tão grande.

— Escolher aquela vaca burra foi ideia sua, eu pressumo? Espero que esteja feliz com os resultados que aquela puta deixou para trás... — começo a falar sem pensar, vendo Herb me olhar assustado.

— Não há nada que aconteça no espaço tempo que eu não saiba ou permita. Se a sua escolha é morrer e ainda sim continuar nisso, tudo bem. Vá em paz e lide com suas próprias escolhas. — fala em tom seco antes de um bipe informar que aquele idiota não falaria mais nada.

Vendo que Herb parecia aliviado com as palavras do homem, me despeço e ponho a voltar a minha linha do tempo, me dando conta que precisaria pensar em algo para parar o fim daquela linha do tempo, salvando a todos. Felizmente teria ao menos Número Cinco para me ajudar com aquilo, penso ao longo do caminho, enquanto voltava mais uma vez a comissão para sala de roteiros.

— Olá, meu bem! — chamo a mulher que se sobressalta, me olhando surpresa, antes de me reconhecer pelo meu guarda chuva.

— Minha cara! Você está muito bem! Aproveitando o sol da sua linha do tempo? — a senhora de óculos me perguntou em tom divertido.

Glória era um amor e certamente teria um spoiler da forma como aquela linha do tempo iria colapsar, logo eu sabendo poderia parar e acabar com aquele show todo que o fundador estava fazendo.

— Bastante! Precisa passar lá pra aproveitar nossa piscina... Escuta, sabe de algo sobre o colapso da minha linha do tempo? — digo em tom sério no final a vendo se incomodar com a pergunta.

Eu precisava só encontrar o problema, solucioná-lo, salvar a todos e voltar a tempo de planejar as novas atividades do hotel. Era consideravelmente fácil.

— Adoraria dizer sobre isso, mas sabe como é. Temos regras sobre o sigilo do roteiro final das linhas do tempo. — explicando divertida me faz rir e concordar, a seguindo para a área da copa.

Numa cozinha feia e de péssimo gosto, os funcionários se reuniam pra tomar café e conversarem a vontade sobre tudo.

— Prefiro o café do meu hotel. Se quiser, podemos ir lá tomar um café juntas! — a sugerindo alegre, assisto a mulher se divertir com a ideia, antes de morder a isca.

— Aí a gente vai pra o spa de lá, também? Tava precisando muito de uma massagem... — Gloria confessou me fazendo concordar depressa, a guiando para onde voltaríamos a minha linha do tempo.

Como sempre o suborno se mostrava a melhor forma de conseguir o que almejava. Restava que o motivo fosse algo muito específico, desta forma poderia solucionar tudo sem usar o plano de contingência de últimos casos.

Bad Liar - FIVEXREADEROnde histórias criam vida. Descubra agora