Enemies at Work

XII

Capítulo 12- Capitão Nott!

Londres, dia vinte e dois de fevereiro, 10:42 da manhã.
P.O.V Narradora

— OK OK, Draco você já conversou com o seu ômega? — Pansy questionou.

— Hm, ainda não... — Respondeu envergonhado.

— Porra, você tem que falar com ele! Talvez ele possa nos ajudar! — A beta disse. — Qual é Malfoy, 'tá esperando o que?

— Pans, ele só não quer envolver o Harold nisso! — Zabine se pronunciou antes do loiro responder.

— É Harry Blas. — Corrigiu rindo do amigo. — Mas ele tem razão, eu não quero envolver ele nisso! Poxa, imagina, ele já tem esse trauma da morte dos pais e eu não acho bom ficar resgatando esse trauma! Coitado... — Disse cabisbaixo.

— Oww, o Draco 'tá apaixonado! Olha isso gente, que gracinha. — Emma sorriu, abraçando o alfa loiro.

— Aaah! Emma! Eu não estou apaixonado. — Disse cruzando os braços. — Diga á ela, Pans e Blaise, fala pra Sallow que eu não estou apaixonado.

— É Emma Marilyn Sallow, você está errada... Ele está perdidamente apaixonado pelo ômega advogado! — Pansy riu da careta indignada de Malfoy. — Eu estou apenas falando a verdade.

— Pois é, Draco Lucius Malfoy está completamente apaixonado por Hunter Potter! — Zabine disse, fazendo todos do cômodo rirem, pelo modo de como ele se referia a Harry.

— Pelo menos o sobrenome você acertou, ele se chama Harry! É Harry! — Draco riu, negando com a cabeça.

— OK OK, pode ser que você não perceba agora... Mas depois você com toda certeza  irá perceber. — Pansy sorriu. — Afinal, onde está o Cedric? Ele saiu para falar com o capitão, e até agora não voltou.

— Verdade, mas ele já deve estar voltando. — Emma disse despreocupada.

— Não sei não Emma... Talvez o sargento tenha por acaso escutado a conversa, e acabou fazendo alguma coisa com o Diggory. — Blaise comentou desconfiado. — Melhor irmos checar, vamos. — Disse, se dirigindo até a porta da sala a abrindo e fazendo um gesto para que os demais o seguissem.

E assim fizeram, os quatro indo até a sala do capitão, chegando lá, Emma deu leves batinas na madeira, e para surpresa dos quatro ninguém abriu a porta ou lhe disse " Entre! " .

— Bate de novo Emma. — Pansy disse, e assim a ômega fez, porém, ninguém atendeu.

— E agora? — Questionou Draco.

— Bem, vamos entrar. — Concluiu Zabine, logo girando a maçaneta e abrindo a porta.

Quando a porta foi aberta, os olhos de todos presentes ali se arregalaram.

— OH MEU DEUS! — Gritou Parkinson, levando as mãos a boca em total horror, um grito agudo saiu da garganta de Emma, Blaise deu alguns passos para trás, sentindo seu coração bater fortemente.

— Capitão! — A voz de Malfoy saiu alta, o loiro correu até a cadeira de Nott, onde o mesmo estava desacordado com um corte que saia sangue em abundância em sua barriga. — Capitão, oh céus, por favor não vá. Alguém chama uma ambulância! — Disse desesperado. — BLAISE! —  Sua voz de comando foi precisa nesse momento, pois o amigo parecia completamente paralisado.

— OK OK! — Respondeu saindo do transe pegando o celular do bolso, Pansy e Emma correram até Nott, tentando parar o sangramento a qualquer custo, pressionando a ferida.

— Blaise rápido! Talvez não tenhamos muito tempo! — Gritou Pansy desesperada. — Por favor capitão, não nos deixe...

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