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Capítulo 22- Volte vivo, meu alfa.

Londres, dia dezenove de março, 10:20 da manhã.
P.O.V Narradora.

Hoje, era o dia em que Draco Lucius Malfoy, teria sua vida mudada por completo. A ansiedade percorria seu corpo, era como se estivesse em seu sangue, e a cada bombeada de sangue em seu coração, sua ansiedade continuava aumentando, ele estava em seu apartamento, juntamente com Harry, a quem ele beijava de maneira afobada, tentando aproveitar ao máximo seu pequeno.

— Aah, D-Draco ca-calma... — Disse durante o beijo, tentando pegar um pouco de ar.

— Desculpe, mas nós só temos trinta e nove minutos... Preciso de você, preciso ter seus lábios nos meus... — Sussurrou, voltando a beijar o moreno, pegando o mesmo no colo, entrelaçando as pernas do menor em seu quadril, encostando-o na parede da sala.

— Humm. — Potter gemeu, sendo prensado com força contra a parede. Malfoy separou os lábios e desceu sua boca até o pescoço do ômega, chupando a pele como se não houvesse amanhã. — Draco... O q-que? O que está fazendo? — Perguntou, sentindo o maior apertando de leve seu pescoço.

— Harry... Uma rapidinha, por favor. Antes que eu vá embora, eu quero sentir você... Deixa eu te foder... — Potter gemeu baixinho, assentindo, começando a abrir os botões da calça social de Malfoy, o loiro o encarou confuso.

— Uma rapidinha... Não temos tempo para preliminares, apenas... Me fode logo. — Pediu, massageando o membro do alfa por cima da cueca. O alfa gemeu, voltando a beijar com pressa os lábios do menor.

xxx

Chegou a hora, uma hora tão aguardada, porém tão deprimente.

— Harry. — Chamou, ambos estavam no elevador do prédio.

— Sim?

— Eu preciso me despedir de você no hall do prédio... É perigoso eu sair com você.

— Porque? — Questionou com um biquinho nos lábios.

— Se por algum acaso, alguém que estiver envolvido na gangue te ver comigo. E a operação falhar, eu não sei o que poderão fazer com você, e eu não quero te colocar em nenhum tipo de risco, ainda mais se for por minha causa. — Explicou, acariciando a bochecha do menor com uma mão. — Não faça essa cara, sinto muito anjo.

— Mas Dra-

— Harry, por favor. Isso já está sendo extremamente difícil de fazer, deixa eu me despedir de você ainda dentro do prédio, minha maior prioridade agora é te proteger de qualquer envolvimento com o caso. Por favor, eu não quero te ver em apuros. — Explicou, olhando diretamente nos olhos do menor. — Não faça essa carinha. — Disse, tocando levemente a ponta do nariz do moreno, e logo o elevador havia chegado no térreo, os dois saíram do cubículo e estavam em frente à porta que separava a rua do prédio.

— E-eu... Vou sentir sua falta. — Choramingou o ômega, se jogando os braços do alfa. — Você vai poder f-falar comigo? Digo por m-mensagem? Ou Ligação?

— Eu também, mas e-eu volto logo... Prometo. Não meu amor, infelizmente não. Meus pertences como: Celular, identidade, e tudo que possa ter informações sobre mim, estão bem guardados... Mas... — Sussurrou, apertando o mesmo em seus braços. — Lembre-se, qualquer coisa, você tem a Pansy, ela é uma ótima c-companhia. — Afastou levemente Potter. — Se cuida, tá?

— Uhum... Se c-cuida também. — Murmurou, sentindo lágrimas escorrerem de seus olhos.

— Não c-chore anjo... Eu vou voltar a-antes que você possa d-dizer: Caldeirão furado...

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