Capítulo 18

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NO DIA SEGUINTE

Como era fim de semana, todos ainda dormiam em seus respectivos quartos, inclusive Lucero e Manuel que passaram boa parte da noite acordados e se amando. Mas o sono do casal foi interrompido pelo celular da mulher que tocou e ela bufou, pegando a fim de desligar, pois se todos os seus sobrinhos estavam com ela, não existia nenhum outro assunto urgente que não pudesse esperar, porém ela estranhou ao ver Christian ligando. Como ela, ele também não era de se acordar cedo quando não tinha que trabalhar.

− O que foi? Quem é? – Manuel se sentou de cenho franzido ao ver a expressão de Lucero.

− O Christian. – Lucero respondeu rapidamente e atendeu a chamada.

INÍCIO DA LIGAÇÃO

− Oi, Chris, aconteceu alguma coisa? – Lucero ajeitou o cabelo.

− Amiga, o Jefferson mandou te chamar na empresa com urgência.

− Por quê? Ele está tão apressado assim que não pode esperar a segunda-feira para formalizar a minha demissão?

− Pelo contrário, ele quer te pedir desculpas e devolver o seu crachá.

A boca de Lucero se abriu e Manuel segurou em seu ombro, achando ter sido uma má notícia. Conhecendo Jefferson como ela conhecia, ele não era de pedir desculpas e muito menos de voltar atrás nas suas decisões.

− Mas... Como? Qual milagre você fez?

Christian riu.

− Quem fez o milagre foi você sendo a profissional maravilhosa que é, eu só o fiz entender que agora você está vivendo uma nova fase e tem todo o direito disso.

− Eu já disse que te amo hoje?

− Na verdade, faz umas duas semanas que você não diz. – Christian debochou rindo.

− Mas eu te amo. Se não fosse você, eu nem sei como seria.

− Ah, mas com certeza você daria um jeito. Tem como você vir aqui agora?

− Claro, eu vou só me arrumar e chego aí.

− Estaremos esperando, até logo.

− Até, um beijo.

FIM DA LIGAÇÃO

Lucero desligou o celular com um grande sorriso no rosto. Ela estava aliviada por ter conseguido seu emprego de volta, nada mudaria na sua vida, tudo ia muito bem daquele jeito.

− E então, meu amor, o que ele queria? Pelo visto era coisa boa. – Manuel falou sorrindo.

− Eu vou voltar para o meu trabalho, o Christian conseguiu fazer o Jefferson desistir da demissão. – Lucero abraçou Manuel com força.

− Que bom, meu amor, eu sabia que ia dar tudo certo. – Manuel apertou Lucero e beijou a cabeça dela.

− Deu graças ao Christian. – Lucero suspirou sorrindo.

− Se ele não fosse meu amigo e eu não conhecesse o namorado dele, até ficaria com ciúmes. – Manuel brincou e riu.

− Bobo, eu só amo você. – Lucero sorriu e deu um selinho estalado em Manuel. – Você pode ficar com as crianças para eu ir lá? – ela coçou a nuca.

− Claro, fica tranquila que eu cuido de tudo por aqui.

− Obrigada, amor. – Lucero deu outro selinho em Manuel. – Eu vou tomar um banho. – ela se levantou enrolada num lençol cinza.

− Eu só não me ofereço para ir junto porque sei que você está apressada. – Manuel riu e Lucero acompanhou.

− Isso. Mais tarde a gente toma. – Lucero piscou o olho e entrou no banheiro.

De Repente MãeOnde histórias criam vida. Descubra agora