Capítulo 31

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Uma imensidão azul se estendia na nossa frente, tão grande, quando olha o distante, o mar e o céu se encontram no lindo e infinito azul.

Estávamos em uma praia um pouco cheia, já tínhamos tomado o café da manhã e partimos logo que terminamos.

- Queijim, ao Queijim do espetim! - ouvidos um vendedor gritar algo estranho.

- Ao picolé! - grita outro.

- Ao acaraje! - mais um.

- Ao camarão! - outra.

- Bebidas! - que confusão.

- Que barulheira! - reclama Katsuki, porém seu olhar estava curioso sobre o acaraje que passava.

- Aqui é um grande restaurante aberto, como o que quiser e pode ir nos quiosques pedir outra e até mesa - fala Clary colocando seu cabelo rebelde atrás da orelha.

- Oi Gatinha! - cumprimenta um garoto de cabelos pretos cacheados, a pele tinha cor de chocolate e olhos castanhos claros, usava uma regata branca e um calção azul escuro, chinelo e óculos escuros diferentes, suas lentes eram coloridas e puxadas, parecia pequeno para seu rosto - Vai um óculos aí? Uma Julieta? Pulseira da sorte? - ele aponta para um negócio cheio de coisas penduradas.

- Eai Lipe! - cumprimenta Clary fazendo um toca aqui com ele - Esses aqui são uns amigos lá do Japão, - fala apontando para a gente e dizendo nossos nomes - Scarlett, Shoto, Hawks, Izuko e Katsuki.

- Que asa maneira, Cara! - fala o garoto meio que cortando Clary que bate de leve na sua cabeça.

- Deixa eu terminar, desmiolado! - diz fingindo raiva - Onde já se viu cortar uma dama assim? Tá achando que está na casa da mãe Joana?

- Desculpa aí, Patroa! - rindo, o garoto se desculpa passando a mão onde ela bateu.

- Ooxi! - reclama revirando os olhos e voltando a atenção para a gente - Esse retardado aqui é o Felipe, - apresenta o garoto bagunçado a cabeça dele - se precisar de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, só procurar ele.

- Prazer conhecê-lo, Felipe! - cumprimento sorrindo.

- Como vai, Branquela? - fala assenando com um sorriso - Eai, caras! - cumprimenta os outros que devolve o cumprimento se apresentando - Maneiro! - e se volta para Clary - Aqui Borboletinha - ele entrega um papel e cinco bolsas grandes - o que você pediu!

- Valeu, Lipe! - agradece olhando o papel e guardando dentro do bolso de seu Short.

- Que isso, Borboletinha! - dispensa o agradecimento dando de ombros - Agora vou voltar para a espionagem.

Então o garoto volta a gritar pela areia escaldante, mais um ambulante sendo engolido pela pequena multidão na praia que aumentava aos poucos.

- Vamos? - chama Clary indo em direção das docas com as bolsas, os meninos pegam as bolsas das suas mãos - Temos que pegar o barco.

Andamos pela areia olhando as pessoas em volta, as crianças brincavam sem medo, as mulheres com pouca peças de roupas andava pela praia e os homens sem blusa.

- Então assim é uma praia! - exclamo baixo tirando a sandália que estava usando e seguro na mão.

A areia entrou em total contato com meus pés, fazendo cócegas no meio dos meus dedos, mexo eles abrindo um pequeno buraco da areia sentindo o gelado proporcionado pela areia.

- Nunca foi a uma praia? - pergunta Clary deixando Angel descer para brincar, o mesmo estava dormindo depois de nós trazer aqui, mas acordou agora animado com a areia. Ele girava na areia e brincava com o vai e vem das ondas.

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