Capítulo 32

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A caverna era simplesmente incrível, tão diferente da caverna obscura e áspera, ela era calorosa e esvoaçante. As paredes brilhavam gentilmente por causa das pedras roxas, tendo uma colocação roxo azulada, e a pequena luz que entrava por um dos pequenos buracos mantinha a caverna aquecida pelo calor transmitido pelo sol lá fora, de noite deve ser fria, porém ainda brilhará graças a luz do luar. A água de onde entramos estava localizada no começo da caverna em um buraco redondo, as águas encontrava calma, sem o movimentar do vai e vem, e tinha um toque azulado gentil, que deixava o local refrescante.

Saímos do buraco e nós juntamos a Clary e Angel, Clary tinha colocado sua roupa de herói para melhor movimento e por ser mais resistente, seguimos o seu exemplo. Assim que todos estavam vestidos, comigo sendo tampada por um Angel gigante para que não seja vista e nem consiga ver os outros, colocamos tudo dentro da mochila e Clary levantou seis cintos, neles continha uma lanterna, um pequeno kit de primeiro socorros, um walkie-talkie, uma garrafinha d'água e uma cópia do mapa para todos, havia também um compartimento para colocar nossos telefones, nos celulares havia fotos de todo o diário da Senhorita Mori.

- Coloquem isso! - ela entrega um para cada - Não é uma boa ficar andando com a mochila por aí, vamos amarrar ela nessa corda e o senhor Chico vai puxar.

Guardamos tudo e ela amarrou em outra corda, depois fez um sinal e as mochilas se foi, engolidas pela agua, sendo puxadas pelo senhor Chico.

- Agora podemos continuar! - fala Hawks entrando mais adentro da caverna, seguimos eles ligando nossas lanternas.

Todos estavam admirando a caverna, era realmente de tirar o fôlego. Izuko estava para tocar em uma das paredes quando Clary segura sua mão gentilmente.

- Não toque nisso, Brócolis! - fala olhando séria a pedra.

- Brócolis? - pergunta Izuko perdido.

- Seu cabelo, meio que parece a parte de cima de um brócolis. - explica o puxando delicadamente para longe da pedra - Então, essa pedra tem uma grande proporção de veneno, ao tocar você começa com uma coceira no local, depois muda para um pequena dor e então, ao entrar pelo tecido da pele e conectar aos vasos sanguíneos, você começa a passar uma forte dor e até tem alucinações.

- Em outras palavras, essa é a primeira prova da caverna! - comenta Shoto examinando a parede de longe.

- Temos que tomar muito cuidado! - avisa Izuko puxando a mão do aperto de Clary que olhava ao redor atenta - Obrigado pelo aviso e por me afastar do perigo!

Ela simplesmente sorriu e andou perto da parede, caminhamos ate chegarmos no final da caverna, não havia saída, somente uma parede preta sem aquelas pedras roxas venenosas.

- Teremos que derrubá-la? - Pergunta Clary tocando a parede sem medo, não parecia ter nada mesmo.

Diferente das outras paredes que tinha um cheiro podre e azedo, essa era diferente, continha um cheiro salgado, talvez molhado?

- Então, vamos acabar logo com isso! - fala Katsuki sem paciência fazendo algumas explosões em suas mãos.

- Espera! - alerto o loiro colocando a mão em sua frente, a mesma descansa em seu peito levemente - Esse cheiro... tem cheiro de mar! - falo explicando o motivo do meu alarme - Se a gente quebrar a parede podemos afogar aqui dentro.

Distancio do pessoal e continuo cherando o local, vou indo até chegar em uma parede que exalava um leve odor fresco, como uma brisa de uma montanha, essa era a parede. Como as outras ela tinha as pedras, mas o cheiro era artificial, diferente.

- Por acaso, tem alguma pedra que seja parecida com essa, mas inofensiva? - pergunto olhando para Clary que pensou sobre o assunto.

- Na verdade, tem sim! - fala dirigindo o olhar na minha direção - a diferença de uma e a outra é a pequena coloração, onde o roxo é mais claro, e o odor que é praticamente impossível de sentir, enquanto a venenosa se encontra nas cavernas úmidas e a inofensiva está no pé das montanhas que estão conectadas a uma floresta, seu cheiro lembra a brisa que o mato carrega.

Cheiro novamente o ar para que eu tenha certeza do que iria fazer, e quanto mais eu cheirava, mais tinha certeza que aquela parede era a certa. Presto bastante atenção na diferença da cor que havia nas pedras utilizando a lâmpada, a parede que eu estava achando ser a certa era mais clara, aquela era a nossa entrada.

- Essa é a parede certa para derrubar! - falo batendo na parede com a mão fazendo todos me olharem assustados - Estou super bem, - mostro minhas mãos - sem coceira!

- Então, teremos que derrubar essa parede? - pergunta Katsuki chegando mais perto.

- Tem que ser sem as individualidades? - pergunta Hawks colocando a mão na parede.

- Temos que ler o diário para sa... - Izuko falava enquanto encostava sua mão na parede, porém ele é cortado por um mover de uma das pedras, aquele que estava abaixo de suas mãos, como um botão, e o chão se abriu debaixo dos nossos pés e nós mergulhando na escuridão.

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