Capítulo II - A sinceridade vem com Whisky

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Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)

As tantas informações de Castiel provocaram Dean num nível um tanto quanto incômodo. O moreno não mais tocou no assunto desde então e Dean achou melhor deixar por isso mesmo. Melhor não insistir no caso, afinal, como tinha dito a Cas, devia ser uma confusão por parte dele em relação aos novos sentimentos humanos.

"Ainda quando um anjo eu me sentia ligado a você".

O loiro afastou a frase de Cas a fim de evitar martelar na mesma tecla. Os três estavam ótimos dentro do impala, dirigindo para a próxima cidade onde encontraram inúmeros desaparecimentos seguidos de morte. Castiel os acompanhou porque, bom, ele já estava lá mesmo com os irmãos, comemorando e se lembrando de Bobby. E uma ajuda extra vinha à calhar às vezes, apesar do ex-anjo ainda se ressentir pelo pouco auxílio que podia dar agora.

Por fim chegaram à cidade,alugando um quarto de motel já conhecido e começaram as pesquisas.Visitas em casas, disfarces, perguntas às testemunhas e um pouco de água benta borrifadas nos lugares certos, mas não tiveram sorte alguma. Voltaram para detrás dos livros na busca de uma solução, porém se exaustaram após tantas horas sem resultado.

- Bem, estou cansado - afirmou Sam
espreguiçando-se - Vamos sair, ou algo do tipo. Quem sabe damos sorte num bar e ouvimos algum boato.

- Sam, suas ideias às vezes me deixam orgulhoso de ser seu irmão.

- Você não tinha orgulho dele antes, Dean? Castiel perguntou nas suas inúmeras duvidas de sempre e os dois irmãs riram entre si o arrastando para fora daquele quarto com cheiro de mofo.

Chegaram ao bar meia boca da cidade, mas que parecia muito movimentado. Castiel ainda se acostumava com o gosto da cerveja enquanto Sam e Dean iam para a segunda caneca.

- Ei, aquela ali 'tá te dando mole.
Dean comentou cutucando o irmão com o ombro, ao passo em que Sam jogou o cabelo para trás fazendo menção de se levantar:

- Observe o mestre. - disse num sorriso torto.

- E quem foi que te ensinou mesmo?
Dean implicou recebendo um forte tapa no ombro de Sam. Balançou a cabeça achando graça e então tornou a dar outro gole na bebida. Foi então que notou: era a primeira vez que ele e Cas ficavam sozinhos desde a conversa no ferro velho três dias atrás. O loiro pigarreou desejando que o moreno evitasse tocar no assunto, e para tanto ele mesmo desviou esse tipo de pensamento:

- Tem algum palpite? Do que pode ser isso? - indagou Dean.

- Um demônio é o mais provável. - Cas disse, bebendo o líquido amargo - As vítimas apareceram com os símbolos entalhados no peito, tal como um ritual.

- Um ritual de invocação, talvez?

- Talvez, mas precisamos ter certeza ou iremos ficar vulneráveis.

- Relaxa, nós somos demais!

Dean riu terminando sua cerveja e pedindo outra. Era impressionante a velocidade dele em beber tal coisa. Castiel preferiu não demorar demais com o mesmo copo tratando de engolir a metade final. Tossiu franzindo o cenho ao colocar a caneca de volta na mesa:

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora