Capítulo XXVII - Trabalho profissional

4.5K 282 163
                                    

Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)
_________________________________

Dean encara Louis por algum tempo enquanto Sam anda em volta da mesa para ficar prontamente ao lado do garoto, apertando seu ombro. Bufando, o loiro ainda está de braços cruzados.

- É isso aí. Eu oficialmente odeio esse cara com todas as minhas forças.

Dean fala numa reunindo o sentimento de todos ali presentes.

- O que vamos fazer? - indaga Louis, apertando uma mão na outra.

- Nós vamos nos preparar e ir atrás dele, Louis. - Sam diz sem pestanejar, e nessa parte ele sabe que seu irmão concorda.

- Vocês ouviram o que disse? - Louis fala, incrédulo com a coragem dos dois caçadores - O meu pai está invocando o espírito. Isso é... Um conhecimento antigo que nem eu sei como fazer!

- Lidamos com coisas antigas todo o tempo, Louis.

Castiel afirma, pondo alguns dos livros que eles estudava mais cedo sobre a mesa. São todos sobre rituais de invocação, o que chama a atenção do garoto, que ergue seu olhar ao ex-anjo. Depois ele roda a sala e se encontra com Kevin, convicto e procurando por maiores informações rapidamente em seu computador. Nisso, há Sam ao seu lado e a segurança em sua face e nos dedos que apertam seu ombro, o mantendo firme no lugar. Mais distante tem Dean, o encarando com aquela certeza de sempre, o ar de confiança que pode muito bem ser confundido com o de superioridade, mas não... Não é isso o que Dean quer dizer com esse olhar.

Quando Louis encara Dean dessa maneira ele tem certeza de que o caçador está lhe fazendo uma promessa silenciosa.

- Nós vamos resolver isso de uma vez por todas. - fala Dean, por fim, virando-se e andando na direção de uma das estantes da sala, apanhando uma das suas armas favoritas dispostas nela.

- Que quer dizer? - Louis pergunta com a voz entrecortada, e o caçador não se vira quando o responde.

- Da maneira que nós melhor sabemos.
Concluiu Dean engatilhando a espingarda.

(...)

Estava tudo decidido após a rápida conversa na sala. Não havia muito mais o que ponderar ou decidir com os Winchesters. Se havia um trabalho a ser feito, então eles procurariam pela melhor e mais rápida maneira de resolver o caso.
Kevin fez a pesquisa depressa, dando as informações do local e traçando uma rota aos caçadores que o levaria ao local comum dia de viagem. Era muito, de fato, mas era o melhor que podiam fazer no momento. Talvez Dean conseguisse um adianto, já que ele sabia melhor do que ninguém dirigir o impala.

Os dois irmãos separaram-se momentaneamente para ajeitarem suas coisas - armas brancas e de fogo, livros úteis para a pesquisa, agua benta e tudo o mais que a vida de caçador ensinou a eles a levarem sempre consigo. Sem contar que Kevin havia conseguido encontrar detalhes fundamentais sobre essa entidade pagã antiga. Como os rapazes já haviam notado, ela podia ser controlada com um determinado tipo de cântico antigo.

Sam e Dean não eram necessariamente ocultistas ou bruxos, mas seria possível confundir a criatura se usassem as mesmas palavras de uma antiga canção de invocação. Além disso, o profeta preparou alguns símbolos de proteção e os desenhou em pedaços de couro, os quais entregou aos irmãos dizendo que impediriam algumas das intervenções da entidade - como serem suas bolinhas de ping-pong, por exemplo.

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora