Capitulou XIII - Were Two Fuking Idjits

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Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)

Quando Dean voltou ao quarto acompanhado de Sam, Castiel já havia saído debaixo do travesseiro. Tratou de tomar um banho, tirando a preguiça - e o mal cheiro - dos dois últimos dias e, já que ainda tinha poucas coisas só dele, apanhou algumas roupas de Dean, afinal, o caçula era bem maior que ele. Já Dean, bem, ele notou logo de cara a sua blusa preta do Led Zeplin, mas preferiu ignorar antes que sua mente viajasse demais:

- Cas! Como é bom te ver de pé! Sam comentou dando um rápido abraço com um braço só nele:

- Obrigado Sam. - retribuiu dando dois tapas no ombro - É sim, é algo bom estar... Acordado.

Os dois sorriram, porém Sam sabia qual era a insinuação ocultada naquela frase, a mesma que ele fez desde que vira Cas vivo: o que aconteceu? Como? Dean se negava a entrar em detalhes com Sam, e ele também achou melhor não insistir por enquanto. O loiro estava num momento de angústia sem igual e Sam presenciou o estado de devassidão de Dean, imóvel ao lado da cama de Castiel durante esses dois dias. Não fosse por Sam pegar no pé dele para que se cuidasse, ele teria ficado ali estático- sem comer nem dormir.

- Cas, você vai adorar isso cara! Sam comprou hambúrgueres! - disse Dean alheio as dúvidas deles.

A menção à comida fez o estômago do moreno roncar. Limpando a garganta, Cas aproximou-se da mesa puxado uma cadeira. Queria respostas tanto quanto Sam, mas uma coisa de cada vez. Primeiro, resolveria o problema do buraco no meio da barriga.

Os três devoraram como bons carnívoros a janta sem muito papo; apenas bocas cheias e o som do refrigerante sendo puxado pelo canudo. Castiel parou no terceiro hambúrguer, percebendo o quão faminto estava. Reclinou-se na cadeira, já mais do que satisfeito.

- Cara, vou dormir feliz essa noite.

Dean passava a mão sobre a barriga, espreguiçando os braços para o alto conforme bocejava. Na distração dele, Cas e Sam trocaram um olhar de cumplicidade. Careciam de respostas e coube ao caçula dos Winchesters começar a roda de perguntas, tentando aproveitar o bom humor do irmão:

- Ei, Dean. - o chamou ajeitando se na cadeira balançando as mãos no ar - Queria saber... Como foi que "tudo" aconteceu? Na fazenda?

- Como assim, Sam? - rebateu tentando fingir-se de desentendido.

No entanto, isso não colou com Castiel:

- Eu morri Dean.

O moreno irrompeu tendo a atenção voltada a ele. Os olhos de Dean ganharam aquele ar sério e consternado, seguindo o movimento da mandíbula se retraindo - tal como fazia ao ser confrontado e as palavras lhe faltarem.

Os globos de Sam, fixos sobre o irmão, aguardavam uma resposta. E Dean, bem, ele havia pensado pouco sobre isso, até porque sua preocupação era com Castiel apenas. Ainda sim sabia que mais cedo ou mais tarde teria de dar uma explicação aos dois. E a verdade não era uma opção. Contudo, talvez meia verdade fosse melhor do que nada. Sim, essa foi a solução arranjada pelo loiro. Virando um pouco o rosto, Dean deu de ombros, envergando os cantos da boca:

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora