Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)
Na noite, cansados demais para qualquer debate, resolveram apenas dormir alugando um quarto ao lado do deles para Louis. Ele ficou um tanto quanto inseguro, mas por fim cedeu. Às oito horas do dia seguinte os três caçadores estavam prontos para ouvir a história do garoto, pedindo um simples café da manhã:
- Minha família é descendente dos donos originais dessas terras, do início da colonização. - disse bebendo um punhado de café - Temos muitos imóveis pela cidade, como aquela casa à venda que vocês visitaram.
Os três franziram o cenho com as lembranças da casa maldita e de como sentiram-se pedaços de frango assando num forno:
- Eu cresci ouvindo as histórias de como nosso sangue é forte e importante, que devemos tudo a esse espírito da colheita, que nos dá fartura, sorte e bons materiais. - continuou Louis - Por séculos fazemos a mesma coisa, a cada sessenta e seis anos, alimentando a entidade. Minha mãe diz que é a tradição, que todo membro da família deve participar... Esse foi meu ano de iniciação.
- O último ritual aconteceu há sessenta anos? - indagou Sam.
- Sim.
- Okay, e é sempre a mesma coisa? Digo... cortar as partes das pessoas e fazer churrasco? - Dean falou sem freios.
- Bem... Isso mesmo.
- Como as vítimas são escolhidas? - prosseguiu Sam percebendo o desconforto no rapaz.
- Aleatoriamente. Pode ser alguém jovem, velho, não há um padrão. Mas minha família sempre pensa no melhor para a cidade, sobre as pessoas que poderiam apenas sumir evitando problemas futuros.
Os três concordaram percebendo o jogo político.
- E porque você não quis fazer parte do clubinho? - perguntou Dean.
- Está brincando? - falou arregalando os olhos - Tudo isso é uma loucura! São pessoas sendo mortas! Eu nunca compactuei com isso! Mas minha mãe... Ela sempre foi persuasiva.
- Como?
- Ameaçando meus amigos da escola, me ameaçando! - exclamou nervoso - Ela quer ela tem. E fará de tudo para manter a "tradição" viva.
A frase pareceu morrer junto do garoto. Castiel tocou-lhe o ombro sorrindo de leve, ao passo em que Dean estalou o pescoço, com as mãos formigando para tirar o braço de Cas dali. E o loiro ainda não fazia ideia dos motivos que o levavam a isso.
- De qualquer forma - interrompeu Sam sentindo a tensão no cômodo - nós temos que descobrir quem será a próxima vítima e destruir a entidade.
- Não sei se há um meio, ela é muito antiga. - comentou Louis.
- Já lidamos com coisas antigas antes, acredite, podemos ajudar. As palavras de Castiel o reconfortavam e Louis esticou os lábios permanecendo vidrado no olhar do moreno. Dean tossiu enfiando as mãos nos bolsos antes que elas agissem por vontade própria.
- Á biblioteca Sam. - disse - Cas, você e eu vamos juntar materiais para destruir esse troço.
- Esperem! Eu não quero ficar
sozinho. - Louis baixou os ombros.
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Não me deixe ir (Destiel)
Fanfiction#1 Em Destiel (julho de 2018) "Num movimento brusco, Castiel segurou o pulso de Dean e o colocou sobre seu peito. O loiro deu um rápido salto, no entanto parou em seguida ao sentir a alta velocidade retumbando de dentro do anjo: - Mas o que?... - Fi...