Capítulo XIV - Eu Procuro por uma desculpa

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Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)

Com tudo resolvido na cidade só lhes faltava reabastecer o impala e voltar à estrada. Decidiram estocar algumas coisas para a viagem além de repor outros itens do carro, o que lhes tomaria à tarde, pois dormiram até as dez. Afinal, depois de todos os últimos problemas, mereciam uma boa noite de sono. Nem se lembravam da última vez em que hospedaram-se tanto tempo num único lugar. Foi divertido – em parte.

– Obrigado por tudo; aos três.

Louis se recuperava da mandíbula quebrada. Usava uma faixa ao redor do rosto, mas ainda conservava sua beleza jovial, os olhos negros brilhavam agora, e seu cabelo, ainda desgrenhado, ganhou um novo corte o fazendo aparentar ser mais velho.

– Você vai ficar bem? – perguntou Castiel, também se recuperando dos últimos acontecimentos, assim como ele.

– Sim. Alguns alunos da escola vieram me visitar no hospital e também tenho parentes distantes, que não tem nada a ver com a minha família. Eles disseram que vão ficar de olho por um tempo, afinal, eu faço dezoito anos daqui a algumas semanas mesmo.

– A fazenda, ficou no seu nome,certo? – indagou Sam vendo-o concordar.

– Vou vendê-la. Não quero nada que me lembre da minha vida de três dias atrás.

– Faz bem moleque. – concluiu Dean.

Louis sorriu já menos intimidado pela presença de Dean. Esticou os lábios à Castiel, porém cessou o encontro de olhares ao ouvir o loiro tossindo e estalando o pescoço. Okay havia alguma insinuação perigosa naquelas ações, e Louis achou melhor cortar a aproximação visual de Cas. Sam via a tudo, apenas sorrindo consigo mesmo – Dean era uma figura. E, bom, Louis já havia se “desencantado” sobre Castiel, ao menos na parte que diz respeito ao seu apego pelo moreno, percebendo o quão infantil e idiota parecia ser ao depender tanto assim da aprovação e acalento do ex-anjo.

Louis acreditava ter uma vida desgraçada e ao ser salvo pelos caçadores acabou deixando-se levar pela presença tranquila de Cas – entendendo que esse afeto era mais uma carência de atenção. Depois de todos os problemas e finalmente se ver livre, o garoto notou que os três caçadores lhe eram queridos; fosse Cas com seu jeito atencioso, Dean a brutalidade em pessoa, mas preocupado em acabar com o reinado da sua família, e Sam que derrotou a criatura ao lhe acertar o peito. Nos últimos dias, Sam também havia lhe mostrado uma inúmera coleção de livros, ensinando-lhe algumas coisas sobre o mundo das caçadas.

Ele divertia-se nesses pequenos momentos com o caçula dos Winchesters, pois também gostava de ficar enfurnado na biblioteca. Até porque com o turbilhão de eventos em sua vida mal tinha tempo para ter amigos. Contudo isso iria mudar – dessa vez para uma melhor.

– Louis, aqui; caso você precise de ajuda outra vez.

Disse Sam estendendo um papel com o número de seu celular, vendo o garoto abrir um rápido sorriso:

– Obrigado. Eu... Seria ruim se eu te mandasse, sabe, algumas mensagens, enquanto eu me ajeito na cidade? Não tenho muitas pessoas com quem falar sobre o corrido sem parecer louco.

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora