Capítulo IV - Respeito ao espaço pessoal

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Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)

- Um espírito da colheita? Dean indagou coçando a nuca devido ao cansaço.

- Exato. - Sam afirmou.

- Nós já não enfrentamos um bicho desses?

- Este é diferente. - girou o livro na direção dele - Olhe as coincidências. Durante a cristianização entidades pagãs foram convertidas em santos católicos a fim de aproximar a comunidade local de infiéis da igreja. Isso explica os santos que encontramos na casa, ele deve ser a imagem adotada pelo catolicismo moderno.

O loiro começou a ler em voz alta o primeiro trecho apresentado ao lado de belas - e diabólicas - figuras em cores negras e vermelhas:

- "A cada sessenta e seis anos, seis vítimas entregues para o sexagésimo sexto dia da estação" Meu Deus! Porque essas entidades gostam tanto do número seis?!

- O número é considerado uma imperfeição comparada aos sete dias em que Deus criou a Terras e os homens.

- Obrigado pela aula bíblica Cas, mas isso aqui não é a turma infantil católica da igreja.

Apesar de Sam achar a rispidez de Dean inapropriada ele sabia que tinham pouco tempo para resolver a situação. Seis mortes,
dizia bem ali. Estavam na quarta. Tinham de descobrir quem seria a quinta vítima.

- Vamos traçar um padrão dos últimos que morreram e tentar descobrir quem será o próximo. - concluiu Sam pegando o livro de volta.

- Sexagésimo sexto dia da estação... - Castiel repetiu franzindo o cenho - Estamos no início do inverno, a data do livro indica que o ritual final será executado daqui a quinze dias.

- Dia quatro de dezembro.

- Ah! Quer merda! - Dean praguejou - Vamos ficar enfurnados nessa cidade por quinze dias?!

- Se descobrirmos quem está fazendo esse ritual podemos ir embora antes.

O raciocínio de Sam pareceu animar o loiro. Seu irmão foi à biblioteca como o bom menino estudioso que era, contudo Dean só percebeu seu erro depois de ter ficado sozinho com Cas.

Colocou a cabeça e a ordem dos fatos no lugar um tempo depois, sentindo-se extremamente culpado pelo soco que dera no moreno. E ele não gostava de pedir desculpas, mas também detestava parecer um babaca. Pigarreou dando um passo na direção de Castiel - que estava sentado na mesa mexendo no computador:

- Cas.

Ele girou o rosto e Dean ressentiu-se ao ver a vermelhidão em sua bochecha.

- Sim? - indagou o ex-anjo.
Coçando a nuca em nervosismo o loiro bufou dizendo de uma vez:

- Foi mal pelo soco Cas, eu não queria. Só estava um pouco desorientado e...

- Está tudo bem Dean, eu sei.

Os benditos orbes azuis pairaram sobre os de Dean o desconcertando. Sinceridade era o
que emanava daquele brilho claro, causando um remorso crescente no peito do loiro.

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora