Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)
No caminho de volta duas coisas chamaram a atenção de Dean. A primeira foi notar a extensão da fazenda anexa à cidade. Ela cobria um grande perímetro chegando a invadir parte dos limites das construções urbanas, parecendo se agregar a elas através de longas raízes e árvores. A segunda foi a pequena entrada encoberta por galhos no meio da rodovia.
Após tanto tempo atrás do computador e da frustação na casa tinham uma chance verdadeira de entender melhor o que acontecia na região. Estacionou seu carro no motel indo ao quarto parando com a mão no ar a centímetros de tocar a maçaneta.
Castiel poderia estar lá ainda sozinho e entrar no quarto depois da conversa com Sam o deixava um tanto quanto apreensivo. Balançou a cabeça livrando-se do torpor entrando de uma vez. Aquilo já beirava a infantilidade. Para seu alívio Sam estava lá com o computador colado no rosto enquanto Cas lia alguns livros retirados da biblioteca.
- Onde esteve Dean? - Sam perguntou encarando o irmão com o olhar inquieto.
- Procurando pistas e acho que consegui algo.
Castiel e Sam se interessaram pelos relatos de Dean, o trabalho de caçador falando mais alto do que qualquer problema pessoal. Ajeitaram os materiais necessários antes de ir à fazenda, partindo em seguida.
Chegaram à passagem vista mais cedo por Dean começando a se armar. As mesmas coisas de antes: sal, água benta, cruzes, amuletos e um livro de exorcismo, só por precaução. Sam achou melhor levarem a estátua encontrada na casa, pois ela talvez lhes fosse útil. Avançaram, por fim. Dean ia à frente seguido por seu irmão e Cas. O ex-anjo ainda tinha pouca experiência em caçadas e era melhor proteger a retaguarda do que ir de frente ao perigo.
No silêncio jazigo da noite as luzes da fazenda se acenderam. De acordo com o ritual é preciso um lugar próximo da terra e da luz noturna onde um altar deve sercerguido, sendo ofertado um órgão de cada vítima ao espírito: o estômago representando a fome antes da colheita, a pele sendo o sacrifício da carne, o pulmão e seu ar que alimenta, um útero como manjedoura da criação, o falo que planta a vida e por fim o coração responsável por alimentar o corpo de sangue.
Conforme Castiel lia as referências os três sentiam calafrios só de imaginar cada item expostos num altar - principalmente no quinto referente a uma parte masculina que, digamos... os três sentiriam muita falta.
Apesar dos postes de luz espalhados pela plantação havia uma área de terra batida que levava a um celeiro imerso na escuridão. Bingo! Só podia ser ali. Avançaram devagar com as armas em punho esgueirando-se pelas sombras até alcançarem a construção de madeira vermelha.
O portão da frente estava trancado com uma grossa corrente, os obrigando a forçar a passagem. Castiel circundou as paredes do lugar encontrando um machado recostado num toco de madeira. Entregou-o a Sam que tratou de arrebentar a fechadura enquanto Dean e Cas vigiavam os arredores.
No primeiro nível havia feno, enxadas, um cheiro forte de esterco e alguns porcos reclamando do incômodo causado pelos caçadores. Fora isso, nada de anormal. A não ser a frieza de Castiel. Dean havia notado o quanto o moreno estava abatido, e isso desde antes de sua conversa mais cedo. Ficou o evitando, sem andar próximo dele, nem lhe dirigia o olhar - como fazia de costume - e o loiro percebeu o quão aborrecido Cas devia estar.
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Não me deixe ir (Destiel)
Fanfiction#1 Em Destiel (julho de 2018) "Num movimento brusco, Castiel segurou o pulso de Dean e o colocou sobre seu peito. O loiro deu um rápido salto, no entanto parou em seguida ao sentir a alta velocidade retumbando de dentro do anjo: - Mas o que?... - Fi...