Capítulo III - O gosto ruim de Sangue

7.1K 806 659
                                    

Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)

De acordo com a garota do bar, Katie, Sam tinha encontrado uma pequena ligação entre uma casa à venda na cidade e os estranhos desaparecimentos seguidos de morte.

Aparentemente os corretores tentavam achar uma boa compra para o imóvel fazia seis meses, e apesar da boa localidade não conseguiram nem uma oferta. Sam lembrou- se da pesquisa feita mais cedo e pode conectar o bizarro ar aceirando a casa com uma antiga comunidade que viveu ali perto no século dezessete. Os fazendeiros faziam o possível para conseguir uma boa safra, bons escravos, bons materiais. Tudo bom demais para ser um mero acaso.

E a tal casa ficava bem na divisa entre a cidade moderna e o
antigo campo de plantações - agora uma grande fazenda trancada a sete chaves pelo proprietário. Estranhou as coincidências achando melhor irem verificar o local.

- Vamos nos separar. Vou para o segundo andar e vocês podem verificar o térreo.

- Cas pode ir ver o térreo. Eu vou ao porão. Sam concordou sem perceber o tom ríspido na fala de Dean. Entretanto Castiel havia notado. Ele estava puto - a melhor palavra para defini-lo nesse momento. O moreno passou dos limites ao dizer que queria beijá-lo. Bom, ele queria mesmo, mas jamais teria dito isso a seco não fosse pelo álcool. Jurou a si mesmo nunca mais beber whisky.

Cas apenas acenou indicando para onde iria enquanto os dois irmãos se dispersavam.

Armas em punho, água benta e sal nos bolsos, o mínimo que podiam levar numa situação dessas. Descendo devagar as escadas do porão Dean acendeu a parca iluminação do local adentrando devagar o cômodo ainda bastante escuro. Procurava por símbolos, sinais de invocações, qualquer pista, qualquer coisa, contudo sua mente só conseguia pensar no bar, em Cas e nas palavras dele. Estava tudo indo aos poucos para a direção mais torpe possível. Dean não sabia o que fazer. Devia sua vida ao homem! E ao mesmo tempo gostava realmente de Cas, porém não desse jeito, não como o moreno pensava.

Quer dizer... Ele não poderia! Certo? E se os sentimentos de Cas fossem verdade? Se ele gostasse mesmo de Dean dessa maneira? A súbita realização fez as pernas do loiro bambearem.

Respirou fundo coçando os olhos, pois tinha trabalho a fazer e devia se concentrar nele ao invés de pensar essas insanidades. No meio do porão nada via precisando acender a lanterna. Nenhuma anormalidade por enquanto. Estantes e mais estantes de entulho, coisas sem uso, uma máquina de lavar, secadora, e um grande aquecedor central ao fundo, aparentemente desligado.

Ainda assim Dean suava, e a noite jazia fria. Incomodou-se, franzindo o cenho, e então se virou ao sentir um movimento apressando passando por trás dele. Havia algo errado ali.

-------------------(...)-----------------------

No segundo andar Sam achava a mesma coisa que Dean: a casa tinha um ar esquisito. Procurou pelos quartos e banheiros alguma peculiaridade e a única coisa lhe chamando a atenção foi uma pequena estatua do tamanho de sua mão. Era um santo, ao menos parecia um, com o manto cobrindo o corpo inteiro enquanto a auréola dourada adornava a cabeça. Sam fez menção de pegá- lo a fim de realizar uma melhor análise e no mesmo segundo o quarto ficou quente - muito quente.

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora