Capítulo XXII - A very Supernatural christimam

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Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)
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Sam olha para a tela do telefone uma última vez, as palavras ali prontas, apenas esperando serem enviadas. Mas ele não aperta o botão. 'Você podia vir para cá no natal.' Caramba. Nem ele mesmo acredita que começou a escrever aquilo. Bufando, as letras somem quando a mensagem é deletada. Louis os conhece há pouco tempo. Deus. Ele conhece Louis há pouco tempo! Como pode ter pensado em sequer sugerir isso ao garoto?
Garoto.

Ele repete na cabeça dele. Louis é só um adolescente assustado, que perdeu a família e tudo o que conhecia poucos dias atrás. Sam só queria ajudar de alguma maneira, fazê-lo se sentir melhor no que deve ser um dos momentos mais complicados na vida dele.

Sim, Sam só queria mostrar a Louis que ele tinha um amigo, alguém que entendia o tipo de caos em que ele vivia.
Respirando fundo, Sam terminou de esquentar o jantar quando a porta do Bunker abriu. Dean discutia algo com Cas no seu usual jeito bruto de ser.

- Porque Dean? - perguntava o ex-anjo, a expressão de incerteza estampada no rosto.

- Porque não Cas! É ridículo. - Dean rebateu não querendo nem um pouco embarcar naquela conversa.

- O que foi agora? - Sam veio da cozinha, secando as mãos na lateral da calça.

Dean revirou os olhos. Ótimo, mais um para estar contra ele nos argumentos.

- Eu apenas fiz um pedido a Dean. - Cas dizia, pondo duas sacolas de compras no chão. Eles haviam saído de manhã para buscar algumas coisas que faltavam para a então comemoração do natal.

- Um pedido sem noção. - comentou Dean.

Oh, isso apenas aumentou ainda mais a curiosidade de Sam.
Apanhando uma camisa de dentro de uma das sacolas, Castiel abriu o que Sam agora notou ser um agasalho. Mas não um qualquer: esse era vermelho, a ponta das mangas verde assim como a gola. Um desenho de uma rena estava estampado na frente cobrindo quase todo o peito. Um suéter daqueles bem bregas que se encontra vendendo nessa época do ano. E aparentemente Cas achou uma excelente ideia que todos usassem um modelo diferente.

- Eu tenho muito amor próprio 'pra usar uma coisa dessas. - falou Dean.

- Na loja a vendedora foi muito atenciosa. - Cas prosseguiu - Me explicou todos os detalhes em torno destas vestimentas e a tradição que carregam nessa festividade humana.

- Ele quer dizer que a mulher o enrolou. - concluiu Dean. Sam deixou um sorriso escapar. Nisso ele precisava concordar com seu irmão.

- Comemorações humanas são complicadas. - falou Castiel, e aquilo sim arrancou uma alta risada de Dean. Mas ele não ia usar aquele estúpido suéter.

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Em pouco tempo Sam havia decorado a sala do Bunker com os enfeites de natal encontrados num dos milhares de quartos do loca. Parece que os Man of Letters* também gostavam de sair da rotina de caçadores sempre que possível. Castiel andava atrás do caçula para cima e para baixo, ajudando-o com as arrumações, mas também fazendo milhares de perguntas - ele antes tentou falar com Dean, mas o caçador começou a bufar logo depois da terceira pergunta. Ele não chegou a impedir Cas, nem dizer a ele para calar a boca; na verdade o ex-anjo percebeu quanta paciência ele estava exercendo ao ouvir suas inúmeras indagações. No fundo, Castiel agradeceu por isso, dizendo que ia ajudar Sam com o restante dos arranjos para que o caçador pudesse terminar de beber sua cerveja em paz, vendo seus filmes antigos.

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora