Capítulo XV - Não precisamos de uma terceira roda

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Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)

A viagem de volta demoraria dois dias, pois Dean havia descoberto um atalho na estrada. Eles estariam de volta ao Bunker em pouco tempo, no entanto, o loiro mal conseguia se aguentar. Teve de pedir a Cas que ficasse no banco de trás da viagem, ou acabaria enlouquecendo só de sentir a presença dele ao seu lado – sendo incapaz de tocá-lo.

Pararam num posto de gasolina no fim da tarde para reabastecer. Os três no carro conversavam, distraindo a cabeça com o som de músicas do Metallica.

– Dean, esse seu gosto musical para viagens... – comentou Sam irritado com o barulho.

– Me acalma! – respondeu o loiro rindo.

– Pois eu não aguento ouvir esse troço a viagem toda! Vou ao banheiro.

Atestou Sam saindo do carro, deixando Castiel e Dean lá. O loiro respirou fundo deitando a cabeça no banco, a nuca jogada para trás. Esfregou o rosto, afinal, havia dirigido por boas sete horas sem parar. E uma dor chata no meio da testa o deixava irrequieto.

– Você está bem Dean?

Castiel perguntou chegando o tronco para frente. Seu queixo repousou sobre o couro do banco, e sua bochecha quase colou com a de Dean. O loiro abriu um dos olhos por entre as frestas dos dedos deparando-se com a proximidade de Cas. Num estalo, o moreno pensou que estava novamente agindo dentro dos moldes de velhos hábitos ao ficar tão perto de Dean, começando a retrair o corpo. Mas antes disso, a mão do loiro esticou até sua face o trazendo mais perto conforme Dean girava o pescoço em sua direção.

Ele colou os lábios ligeiramente, começando a se ajeitar no banco da frente a fim de alcançar melhor o rosto de Cas. Ele, por sua vez, bateu o peito na parte de trás do banco dianteiro, entranhando os dedos na camisa de botões de Dean. Agarrou o tecido puxando o loiro, sentindo a ponta dos dedos dele lhe tocar de leve a orelha. Cas grunhiu em meio à sensação de choque provocada pelas mãos do maior, abrindo ainda mais os lábios para receber a língua de Dean.

Num rápido fôlego, Dean soltou-se da boca de Cas permanecendo com a testa próxima da dele. As lembranças do dia anterior invadiam sua mente o deixando inebriado só de pensar em Castiel e... Ah! Como queria ficar mais tempo só com Castiel! Apenas aproveitando seu toque, sua presença... Dean estava mesmo perdido!

– Cas... – murmurou num tom calmo, e o moreno nem acreditou naquilo; que Dean conseguia ser tão...

Manhoso.

Tiveram de se separar num solavanco ao verem Sam retornando. Dean detestou cada segundo daquilo, essas ‘escapadas’, os poucos minutos que tinha sozinho com Cas. Céus! Aquilo ia os levar à loucura! Estava decidido: Dean ia resolver aquela situação de uma vez por todas!

– Okay, tanque cheio vamos indo.– comentou Sam ao entrar no carro prendendo o cinto.

– Nós vamos ‘pra um motel. – afirmou Dean dando a partida.

– Que? Por quê?

No banco de trás Cas baixou o queixo querendo evitar olhar para Sam. Às vezes, Dean era direto demais e isso deixava o moreno desconfortável – principalmente por saber os motivos ocultos do loiro.

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora