Capítulo XXXIII - Família

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Essa Fanfic não me pertence, mas eu tenho total permissão para posta-la aqui. A verdadeira autora se encontra no Social Spirit, com o perfil chamado (Yumex). Os votos e comentários são totalmente dedicados a autora. :)
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Crowley encara a Dean com o mesmo sorriso mesquinho de sempre, pensando consigo mesmo o que poderá ganhar dessa vez, caso dance conforme à música. Ele pode não ter seus poderes, uma vez que está usando aquela maldita gargantilha que o aprisiona, porém ele ainda possuiu a astúcia parar perceber que Dean estava perdido. Havia algo que o caçador queria.

Após debater internamente por mais algum tempo Dean percebe que está mesmo sem alternativa alguma: Crowley é o único que pode ajuda-los a encontrar e deter o anjo possuindo a Sam. Bufando, ele começa o seu discurso:

- Okay, aqui vai o trato: você nos diz como achar o anjo, e eu te dou um pouco disso – Dean balança no ar uma ampola cheia de líquido vermelho – Sangue humano fresco. Dizem que você adora.

- Por favor. – o rei demônio balança a cabeça em descrença - Eu passo.

- O que você quer então? – interroga Castiel.

- Bem, para começar, uma massagem.

- É, eu não vou esfregar você. – ironiza Dean, perdendo a pouca paciência que tinha

- Deus, não. Tragam Kevin. Ele tem dedos pequenos que podem—

- Kevin está morto. – Castiel o corta, vendo como Crowley surpreende-se um pouco, parecendo pensativo.

- Oh, sinto em ouvir isso.

- Não finja que se importa. Você tantou mata-lo. – lembra Castiel, quase rosnando.

- Eu disse para ele que isso aconteceria. Fui a única pessoa que tentou alertá-lo. Eu o disse para correr.

- Do que? – Dean interrompe.

Crowley volta-se a ele com um olhar descrente, quase revirando os olhos ao proferir de uma só vez:

- Você. Quantas vezes eu terei de dizer isso? Pessoas no seu ramo de serviço não tem muito tempo de vida.

Dean sente cada palavra o atingindo como um soco, não por serem ditas por Crowley, mas sim porque todas elas são verdade. Castiel nota a sua amargura sem precisar nem o olhar, engolindo seco e querendo por um fim naquilo, entretanto Crowley persiste com a sua barganha:

- Agora, eu não posso te ensinar a descascar um anjo. – ele gesticula as mãos, fazendo o metal das correntes balançarem - É como uma.... Arte, mais do que ciência. Mas eu posso fazer isso por você. Tudo que peço é uma viagem de carro. Estou morrendo de vontade de andar. Acorrentado, claro.

- Não. – contesta Dean no ato.

- Não? Claro que não. Porque se eu sou seu plano “A”, tenho certeza de que você tem um totalmente viável plano “B”.
Castiel e Dean não perdem tempo ao se encararem, dando alguns passos para trás se afastando de Crowley.

- Você não pode estar considerando isso. – comenta Castiel.

- Com as correntes ele não pode fazer nada.

Não me deixe ir (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora