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BÁRBARA PASSOS
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— QUE PORRA! – Não consegui reprimir um grito ao ver aquilo.
Victor estava atirado no pé da escada todo ensanguentado, provavelmente ele conseguiu entrar, foi até as escadas, mas perdeu as forças ao tentar subir e caiu ali mesmo. Havia sangue em tudo quanto é parte de seu corpo, principalmente em seu rosto. Confesso que até fiquei com pena, mas bem pouca. Aquilo chegava a ser nojento.
—Eu estou bem. — Ele disse tentando se mover e gemendo de dor.
– Ok, então vá embora da minha casa. — Falei indiferente, mas o que menos Victor estava era bem.
— Não começa Bárbara, foi só modo de falar, agora me ajuda, porra.
—O que? Você quer minha ajuda? Hmm, vai ter que implorar.
— Eu não costumo implorar, você sabe muito bem disso. Eu mando e as pessoas fazem, simples.
—Você sabe muito bem que comigo é diferente. Falei. — E você esta sujando todo o meu chão, droga.
—Bárbara, eu juro que depois que você me ajudar, eu te dou quantas noites de prazer você quiser. — Victor disse, mesmo todo esfolado, ele continuava lindo. Mas — mesmo assim, dei uma gargalhada alta.
—E o que te faz pensar que eu quero isso?
—Simples, todas querem
—Já te falei que eu sou diferente.
— Quando eu ficar bem, eu juro que eu vou te matar.
— Então, se eu te ajudar eu vou estar montando minha morte, é isso? — estava adorando sacanear Victor, até porque ele estava ali atirado e todo machucado, não poderia fazer nada.
—NÃO FODE, PORRA. — Victor firmou a voz. – Me tira daqui, e me leve para aquele sofá. — Ele disse apontando.
— Como eu vou fazer isso? Você é muito pesado. E já não basta sujar meu chão, ainda vai sujar o sofá, ah não, Augusto. Negativo. – Cruzei os braços me fazendo de boba.
— Eu te dou 100 sofás depois se você quiser, mas me ajuda a levantar, porra.
— 100 sofás? Quem é que tem 100 sofás? Não cabe tudo isso aqui, olha em volta. — Eu estava me divertindo.
— Caralho, Bárbara. Para de gracinha e me ajuda a levantar e a tirar esse sangue todo!
— Mas não era só ajudar a levantar? Agora eu já tenho que ajudar a limpar o sangue também? — Falei e Victor respirou fundo, ele estava muito irritado, se ele não estivesse impossibilitado eu estaria morta com 10 tiros e a maioria seria na boca.
—Ah e fala direito comigo que eu não sou as arrombadas que tu pega
— Mas eu já te peguei. — O fuzilei com os olhos. — Ok. — Ele bufou e fez uma cara de dor. — Bárbara querida, você é uma princesa, linda, maravilhosa, idiota, arrombada, filha da puta. — O fuzilei com os olhos novamente. – Mentira, você é mó gostosa, eu comeria mais uma vez. — MAS AGORA ME AJUDA, PORRA. Eu estou com sangue até no cu e não gostaria de morrer. – Que exagero.
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Possessive
Fanfiction" Você é minha, querendo ou não, porque simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" ─ Victor Camilo E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo isso estivesse valen...
