humiliation

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BÁRBARA CAMILO
point of view

CAPÍTULOS FINAIS 1/5

— Babi, você tem que manter a calma. — Carol dizia.

— MANTER A CALMA? COMO EU VOU MANTER A CALMA, CAROL? FAZ VINTE E QUATRO HORAS QUE VICTOR NÃO DÁ AS CARAS... — Respirei fundo e tentei conter as lágrimas de preocupação.—  E o celular dele ainda está fora de ar, droga. Eu não sei o que fazer.

— Os garotos estão à procura dele, eu sei que eles vão achar... — Carol dizia com a voz calma.

— Achar eu sei que eles vão, mas e se acharem, mas acharem morto? Esses troços de gangue não é brincadeira. — Falei.

— Puta que pariu, deixa de ser pessimista, vamos pensar positivo. Ele vai aparecer, não é a primeira vez que isso acontece.

— É, só que agora eu estou com um pressentimento ruim. — Não consegui me segurar e comecei a chorar. — Se acontecer algo com o meu marido... Eu não sei... Não sei o que eu faria...

— Não vai acontecer nada, nada...

— Mamãe... — Âmbar entrou no quarto, acompanhada de Nicolas. — Você está chorando? Onde está o papai?

— Papai... — Nicolas disse em sua voz angelical e criança. Recuperei minha postura.

— Meus amores. — Abracei os dois. — Já está tarde, vou colocar vocês na cama. — Falei levanto ambos para seus quartos. — Hoje você vai dormir com sua irmã. — Falei para Nicolas que segurava seu boneco do homem—aranha.

— Você não respondeu minha pergunta, mãe... Onde está meu pai? — Âmbar disse com firmeza. — A ultima vez que eu o vi foi ontem. Ele tá bem, né?

— Sim, meu amor. Ele está. — Ao mesmo tempo que eu falava para Âmbar, eu tentava me convencer disso também. — Agora vamos, amanhã cedo vocês tem aula.

— Se meu pai não voltar, eu não vou na aula. — Ela cruzou os braços, se fazendo de menina rebelde.

— Âmbar, agora não, ok? Eu realmente não estou com cabeça para as suas birras. — Falei pegando Nicolas no colo. — Vamos. — Ela me seguiu até seu quarto e assim que entrou, pulou em sua cama.

— Eu quero meu pai... — Ela disse, eu não sabia o que fazer, realmente não sabia, esse desaparecimento de Augusto, era estranho, totalmente estranho.

— Ele vai voltar, meu amor. — A beijei e coloquei Nicolas ao seu lado, fiquei um pouco ali com os dois, esperando que ambos dormissem e tentando conter o choro e o aperto que estava em meu coração. Assim que os dois dormiram, eu saí cuidadosamente do quarto, Carol estava ocupada com Bruna que chorava altamente, me dando mais dor de cabeça e me deixando mais nervosa ainda.

Liguei para Arthur.

— Babi... — Ele disse.

— Por favor, me diz que vocês estão com o meu marido. — Falei.

— Nós não o achamos... — Arthur disse com tristeza na voz. — eu comuniquei até a Loud de Los Angeles, The Legions também estão na espreita, mas nada...

— Por que esse idiota faz isso? Meu Deus, eu juro que se ele aparecer aqui de manhã, como se nada tivesse acontecido, eu vou quebrar ele. — Porém algo me dizia, que ele não iria voltar de manhã.

— Babi, descanse, ok? Nós iremos fazer de tudo...

— Descansar? Você só pode estar brincando né? O homem que eu amo está desaparecido e você me pede para descansar? Sério, Arthur, vai tomar no...

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