the hoes aint loyal pt. 1

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BÁRBARA CAMILO
point of view

penúltimo capítulo

— Espero que esse final de semana nós tenhamos algum tipo de descanso. — Comentei, enquanto estávamos todos reunidos na sala jogando conversa fora. — Deixei Âmbar e Nicolas com Angélica , porque eles praticamente imploraram para ir para a casa da vó. Confesso que estou me sentindo livre.

— Você sabe muito bem porque Âmbar quis ir para a casa da vó dela, Bárbara, mas você deixou ela ir, você nunca me ouve, daqui a pouco já levanto e já vou buscar aquela pirralha. — Victor disse meio irritado.

— E posso saber qual foi o motivo de ela querer ir para a casa da sua mãe? — Carol perguntou curiosa. — Bruna foi junto. Coitada de Angélica , deixamos ela com três pestes.

— Victor simplesmente colocou na cabeça que Âmbar está gostando daquele garoto, filho dos vizinhos de Angélica . — Falei e em seguida revirei os olhos.

— Sério, cara? — Arthur se pronunciou. — Se você quiser nós pegamos o carro agora e vamos buscá—la, irmão.

— Ah por favor, que exagero. — Carol disse.

— Quando eu tiver uma filha, ou melhor, se eu tiver uma filha, ela só irá poder namorar depois dos trinta, mais ou menos. — Arthur disse.

— Não é melhor você enfiar ela em um convento? — Bak perguntou arqueando uma das sobrancelhas. — Porque é isso que eu pretendo fazer com Bruna.

— Não viaja, Bak. — Carol disse o tapeando.

— Um convento... Boa ideia... — Victor disse e eu o encarei seriamente.

— Seria irônico a filha do capeta ir pra um convento, você não acha? — Falei.

— Você não sabe jogar limpo mesmo, né, Bárbara?! Tem sempre que chegar com as ofensas, se não, não é você.

— Ah, mas ela não mentiu. — Carol disse rindo. — Seria muito irônico mesmo.

— Não quero saber, só quero aquele pivete longe da minha menina. — Victor disse. — Se não...

— Espero que não tenha passado pela sua mente bater em um garoto de treze anos, ah não, aí já seria o cumulo, juro que pediria o divórcio.

— Não, mas pretendo deixar um recado bem assustador pra ele. Quero mostrar quem é o tio Victor. — Ele disse e sorriu maliciosamente.

— Você vai fazer sua filha te odiar, sinceramente.

— Você é muito liberal, Bárbara. Não pode ser assim de jeito nenhum, olha o mundo em que nós vivemos hoje, nada é seguro, imagina se sua filha se apaixona por um imbecil.

— Olha, Augusto... Sem querer dizer nada, mas... eu me apaixonei por um e estou bem, obrigada.

— Exatamente,  Babizinha, mas eu sou o Senhor Imbecil, não sou qualquer imbecil, sou um imbecil que faz qualquer mulher querer ser a Senhora Imbecil.

— Pelo menos você admite que é um imbecil. — Carol deu de ombros.

— Continue aí falando com Bak, que ninguém te chamou na conversa aqui. — Victor disse.

— Mesmo você se chamando de imbecil, você consegue elevar sua auto estima, eu chego a ficar impressionada, Augusto. — Falei.

— Eu sei te impressionar, isso você não pode negar, gata. — Ele disse e selou nossos lábios rapidamente. — E aí, Arthur, que horas é o jogo?

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