we are back

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BÁRBARA PASSOS
point of view

Acordei com uma dor de cabeça do caramba e senti o peso da perna de Victor que estava sobre mim, ele estava dormindo ao meu lado igual ao anjo, pena que as aparências enganam. Tirei sua perna com cuidado para não acorda-lo e levantei-me, sentindo meu corpo totalmente pesado e dolorido, fui até o banheiro e fiz minha higiene, saindo logo em seguida encontrando Victor acordado, porém ele ainda estava atirado naquela cama.

– Droga, que cansaço. – Ele reclamou assim que me viu.

— Bem vindo ao clube. — Falei simples, saindo daquele quarto o deixando lá. Eu precisava comer algo, estava morrendo de fome

— A culpa é sua. – Ele falou quando eu já estava no corredor, dei um passo para trás e abri a porta do quarto novamente.

— Minha? – Arqueei as sobrancelhas.

— Sim, você sabe muito bem do que eu estou falando. – Ele sorriu malicioso.

—Não, não sei. — Me fiz de desentendida.

—Então deixa eu te lembrar, depois que nós saímos do banheiro, transamos mais umas sete vezes. – Eu dei uma gargalhada, saindo do quarto novamente, isso justificava a dor em meu corpo. Dessa vez fui direto para a cozinha, atacando a primeira coisa comestível que vi em minha frente.

— Dale, Babi– Arthur entrou na cozinha. – Pelo visto as caisas com o Victor se resolveram. – Ele disse com um ar malicioso.

— Ah se resolveram mesmo, só consegui dormir depois que vocês pararam o show. — Mob entrou na cozinha também e eu estava super envergonhada.

—Que porra mesmo vocês dois, na próxima vez arrumem um motel. — Foi a vez de Bak entrar, porém ele estava realmente irritado, pegou um copo de leite e saiu.

Os garotos riram.

—Droga, que vergonha. – Falei mordendo uma maçã. —Mas acontece. – Dei de ombros.

– Por que vocês dois não assumem que se amam de uma vez? – Mob disse rindo.

— Porque seria mentira. —Falei ou menti, tanto faz.

— Mas vocês não saem mesmo da volta da Bárbara, puta que pariu, tudo baba-ovo. — Victor entrou na cozinha e falou ao ver eu, Mob e Arthur conversando, ele tinha os cabelos molhados e bagunçados e estava sem camisa, como sempre.

—Controla o ciumes, Augusto. — Mob falou e riu.

— É, controla, eu e Bárbara é só um lance, não tem romance. — Arthur disse implicante e Victor deu um passo à frente fingindo que ia bater nele, Arthur se afastou rindo e eu ri junto.

—Como vocês são idiotas. — Falei

—Senhor Idiota pra você. — Victor disse e roubou a maçã que estava em minha mão, a mordendo.

—Ah não, Augusto, devolve minha maçã. — Falei tentando pegar a maçã dele, mas ele não deixava. – Mob, Arthur. Alguém pega pra mim.

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