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BÁRBARA PASSOS
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três dias depois.

─ Nunca pensei que você e aquele idiota teriam paz. Sério. Já estava na hora de vocês serem felizes um pouco. ─ Carol disse e eu ri. ─ Não estão mais brigando?

─ Batemos o nosso recorde. ─ Falei. ─ E você e Bak?

─ Estamos bem, voltamos. Mas eu ainda estou meio magoada com o que ele fez.

─ Vão ficar de conversinha ou vão fazer as atividades? ─ A professora chamou a atenção.

─ Essas garotas não calam a boca. ─ Lucy reclamou. ─ Eu quero me concentrar, que saco.

─ Garota, você está mexendo no celular. ─ Revirei os olhos.

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VICTOR AUGUSTO
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─ Augusto? aqui é o professor de Âmbar. ─ Aquele boiola me ligou.

─ Qualé que deu, boi...hã... qual seu nome mesmo? ─ Perguntei

─ Brandon. ─ O cara disse simples. ─ Eu liguei para lhe dizer que sua filha está passando mal, ela vomitou duas vezes, eu aconselho você a pega—lá e leva—la em um médico, percebi que é uma pequena virose, mas mesmo assim a leve, para não se tornar algo grande. ─ Desliguei o celular na cara dele e saí correndo para pedir permissão para poder sair dessa porra, eu corria por aqueles corredores em direção a sala da diretoria, até que trombei em alguém.

─ Puta que pariu. Não olha por onde....Bárbara? ─ Ela estava parada em minha frente

─ Preciso ir ao banheiro. ─ Ela disse. ─ Qual o motivo da sua pressa?

─ Âmbar, Brandon ligou e disse que ela vomitou, eu tenho que ir para lá o mais rápido possível

─ Nós temos. ─ Ela me corrigiu e eu ergui uma sobrancelha.

─ Ah é? E como você vai sair?

─ Peça sua permissão e me espere lá fora, eu farei tudo o mais rápido possível. ─ Ela disse segura e eu entrei como um furacão na sala daquela diretora

─ Senhor Augusto. ─ Ela ajeitou a gola da camisa. ─ Precisa de algo?

─Sim, preciso sair, minha....minha filha está doente e eu tenho que pega—lá na creche

─ você tem uma filha? ─ Ela estranhou o fato. ─ Tão novo.

─ É acontece. ─ Tentei ser o mais educado possível. ─ Posso sair?

─ Sim, claro. Melhoras para a sua filha. Deve ser tão linda quanto o pai. ─ Ela tentou fazer uma voz sensual, mas estava velha demais para isso, então a única coisa que aconteceu foi meu estômago embrulhar

─ Obrigada. ─ Saí rapidamente da sala e corri para o estacionamento onde estava meu carro, Babi estava com a perna quebrada, então deduzi que ela não iria fazer nada rápido, mas mesmo assim, esperei, ela era a única que saberia o que fazer nessa situação

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BÁRBARA PASSOS
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