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VICTOR AUGUSTO
point of viewSaí do quarto e fui em direção às escadas meio intrigado, Babi estava estranha, tinha algo que ela estava me escondendo. Em seguida, meu celular tocou, passei pelos garotos que tentavam fazer Âmbar parar de encher o saco e fui para a cozinha.
— Victória? — Falei assim que atendi.
—Oi, Augusto. Sentiu minha falta?
— Claro. – Falei. — Porém estou meio ocupado agora.
— Tudo bem, só quero saber se nosso almoço ainda está de pé?
— Sim, claro. É quando mesmo?
— Amanhã. — Ela disse com sua voz suave.
– Ok, estarei lá. – Falei.
— Ah, já ia me esquecendo, falei com a sua ir...
—Augusto? Fala com quem? — A barata entrou na cozinha.
— Então tá, vou desligar, abraços. — Desliguei o telefone rapidamente. – Tenho que te dar satisfações desde quando? Até onde eu sei, minha mulher está lá em cima.
— Tanto faz, eu só quero te dar um recado: não magoe minha amiga, Augusto. Seja honesto com ela, Babi já sofreu demais, o que menos ela precisa é da porra de um marido infiel.
— Eu não sou infiel. – Me defendi.
— Não é o que parece e é o que veremos. – Ela disse e saiu da cozinha, puta merda, o que estava acontecendo com essas mulheres.
— Porra, Augusto. – Bak gritou da sala e eu me direcionei até lá.
— Eu quelo jogar, eu quelo jogar. – Âmbar tentava pegar o controle das mãos de Bak que tentava se manter concentrado em seu jogo de corrida.
— Porra, cara. Dá um jeito na tua filha. — Arthur disse.
—Âmbar, vamos, hora de dormir. — Falei a pegando no colo.
— Não, Âmbar não quer dormir, Âmbar quer jogar. – Ela fez birra.
– Você não vai parar com essa mania de falar como índia nunca né?
— Eu quelo jogar, papai. Eu quelo jogar.
— Mas não vai. — Eu disse firme, as vezes Âmbar tinha que ter limite, não queria uma filha mimada que tivesse tudo na hora que quer. — Eu já disse que você vai dormir. — Falei subindo as escadas com ela e ela começou à chorar.
— Eu quelo a mamãe. — Ela disse chorando.
— Mamãe está dormindo, ela está cansada.
—Maix eu quelo vê ela. — Âmbar insistiu.
— Mamãe está cansada, já falei. Ela começou á chorar mais ainda, confesso que eu já não estava muito paciente.
—O que está acontecendo aqui? – Babi saiu do quarto.
— Âmbar quer ficar jogando com os garotos. – Eu disse indiferente, notei que seus olhos estavam inchados, como se antes ela estivesse chorando.
— Vem, meu amor. – Ela pegou Âmbar numa calmaria sem fim. — Mamãe vai dormir com você hoje.
—Ebaaaaaa. – Âmbar disse feliz e se enganchou no pescoço de Babi, que abriu um sorriso.
— Por que você não coloca ela para deitar com a gente? — Sugeri e Babi ficou quieta, em seguida entrou no quarto com Âmbar.
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Possessive
Fanfiction" Você é minha, querendo ou não, porque simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" ─ Victor Camilo E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo isso estivesse valen...