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BÁRBARA PASSOS
point of view

—Ah Augusto, eu sei que você quer. — Eu estava prestes à entrar na sala onde Victor estava, mas parei ao ver que ele estava acompanhado. — O que você acha de eu dar uma passada no seu apartamento hoje? — Espiei pela porta semi aberta e vi Lucy se jogando para Augusto, me segurei para não entrar e acabar com a vida dela.

– Vou estar ocupado. – Victor tentou se desfazer de Lucy.

— Ah, Augusto. Eu sei que você não resiste.

— Só tem uma garota a qual eu não estou conseguindo resistir ultimamente. — Augusto disse e eu sorri. — E não é você, pira.. gatinha. — Sim, ele ia chama—la de piranha.

— Posso saber quem é essa garota?

— E desde quanto te devo satisfações da minha vida? – Vi irritabilidade em Augusto.

— É Bárbara não é, porra? — meu coração disparou, ela não deveria saber que estávamos tendo algo sério. — Eu sei que vocês já se pegaram, mas eu... eu nunca que você e aquela lambisgoia pudessem ter algo sério? O que ela tem que eu não tenho? Sou muito mais eu. — Lucy se aproximou de Augusto e ele a empurrou.

— Larga de banda, garota. Não estou interessado. — Victor piscou para ela. — E não, não é Bárbara. — ele mentiu. — Desencana. — Victor começou à vir em direção a porta, o que me fez perceber que eu estava espiando, então fui rápida e por impulso entrei na sala do lado, o que não foi uma boa ideia, pois havia alguns alunos que estavam tendo aula de esforço.

— 0—oi. — Sorri. Todos me encaravam. — Desculpa, sala errada. — Dei uma risadinha sem graça e saí.

Saí da tal sala e Augusto estava prestes à descer as escadas, mas Lucy continuava no seu pé implorando para que ele a comesse, assim que os dois me viram, pararam e o clima ficou meio tenso.

— Tem aula neste corredor. — Falei indiferente. — Acho que vocês não gostariam que descobrissem essa putaria.

– Ajuda para descer as escadas? — Victor perguntou estendendo sua mão, Lucy olhou furiosa.

— Eu não me importaria. – Sorri para ele.

{..}

— Trouxe para você. — Carol me entregou um copo grande com coca—cola assim que nos encontramos, Victor já havia seguido outro rumo. Contei para ela sobre Lucy e disse que não importaria de quebrar o braço daquela vadia novamente. – Goleei aquela coca—cola enquanto nos sentávamos em um canto qualquer do enorme ginásio vazio.

"Onde você está?"

Recebi uma mensagem de Augusto, a qual eu respondi imediatamente, em questão de minutos Victor já estava entrando no ginásio e... Roubando minha Coca—Cola. Revirei os olhos, aquela merda não podia me ver com algo.

— Eu peguei isso para a minha amiga e não para o namorado idiota dela. — Carol o xingou e eu tive vontade de abraçá—la.

— Tudo o que é meu é dela e tudo o que é dela é meu. – Victor disse.

— Sério mesmo? E a chave da sua Ferrari? Onde está? — Falei.