Nicolas

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BÁRBARA CAMILO
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Cinco meses depois

— Babi, aquele seu irmão é meio louquinho, não? – Victor estava se referendo à George, meu meio—irmão de três anos que havia vindo me visitar junto com meu pai e Ana, era uma criança linda, porém fora da casinha, não parava de correr nenhum minuto.

Deixou todos nós loucos, quebrou uns três vasos caros nosso, puxou o cabelo de Âmbar e claro, ela lhe deu um belo soco no braço que deixou uma mancha avermelhada, a visita deles foi uma confusão.

— Sua filha bateu no meu pequeno George. — Ana veio tirar satisfação comigo.

—Ele mereceu, puxou os cabelos dela, você deveria educá—lo melhor. — Rebati.

— Ele só tem três anos. – Ana disse.

– Quando Âmbar tinha três anos ela não fazia esse tipo de coisa.

— Mas ele é garoto.

— Isso não justifica.

—Ok, ok. Chega. – Meu pai interrompeu.

– Desculpa, filha, seu irmão é meio sem freio. Se você morasse naquela casa, iria ficar louca. — Ele riu.

— George, larga isso. — Falei enquanto ele estava prestes à pegar um objeto da estante e jogar com tudo no chão. Segurei—o antes que ele pudesse acabar com o pobre objeto

– Que garoto bem peste. — Victor disse irritado.

— Desculpem. – Meu pai disse sem graça. — Vem aqui, filhão. — George obedeceu e foi até ele, em seguida tocaram a campainha, Carol atendeu e nos deparamos com Angélica, Tim e Carol.

— Babi. – Carol me viu e veio correndo em minha direção. – Sua barriga está muito grande. – Carol disse. – Posso tocar? ele perguntou animado.

— Claro. — Falei sorridente e levantei a blusa.

— É quente. — Ela disse com aquele seu típico sorriso sapeca.

— Não encoste na barriga da minha mãe. — Âmbar aparecer cheia de ciumes.

—Essa casa virou creche ou é impressão minha? — Mob disse descendo as escadas.

— Se eu quiser eu encosto. — Carol rebateu.

— Vocês são melhores amigas e estão brigando, é isso? — Me pronunciei.

— Ela que começou. — Carol colocou a culpa em Âmbar

— Vão brincar e esqueçam dessa história, ok? — Elas assentiram e saíram  correndo.

— Babi.... – Victor chegou por trás de mim. — Você está vendo isso. Minha mãe e seu pai estão no mesmo ambiente.

—Sim, e o que tem? Ele está com Ana e ela está com Tim novamente.

— Eu sei, mas é estranho, eles não se cumprimentaram.

— Acontece. – Dei de ombros.

— E que horas você vai anunciar o sexo do bebê? — Droga, ele insistia nisso.

— Já disse que não vou falar, será uma surpresa, quando ele nascer, todos irão saber, simples. — Eu estava me negando à falar o sexo da criança já fazia um mês.

— Porra, Babi. Tu vai ver, vou lá naquele médico do caralho e ele vai me dizer tudo. — Falei.

— O médico é meu amigo, meu bem. Não vai abrir a boca.

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