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BÁRBARA CAMILO
point of view— Vamos rápido Carol. — Bati com força na porta de seu quarto. — Nossa investigação tem que começar cedo.
— Você quer mesmo fazer isso? Tem certeza que não é paranoia, Babi? – Ela disse depois de abrir a porta de seu quarto com a maior cara de cu.
— Tenho. — Falei com firmeza.
—Augusto não está te traindo, Babi. Coloque isso na sua cabeça.
Flashback on
— Minha cabeça está doendo de tanto que eu estudei. — Comentei com Augusto, enquanto eu me jogava em nossa cama.
—E, nem sexo nós fazemos mais. – Ele disse bravo.
— Não começa, Augusto. – O repreendi. – Eu vou ter prova a semana preciso me focar nos estudos, não estou mais no ensino médio, a dificuldade das coisas se multiplicaram agora. — Falei.
— É, eu percebi isso há uma semana atrás quando eu comecei a me satisfazer com minha própria mão. — A irritabilidade na sua voz era nítida e confesso que até senti uma vontade de rir. — Vou tomar um banho. — Ele disse jogando seu celular na cama e indo em direção ao banheiro. – Você vem? — Ele perguntou antes de entrar, mas se eu fosse, eu sei o que Augusto iria querer e era o que eu menos podia fazer agora, eu estava podre de cansada.
— É que..
– Ok. – Ele fechou a porta do banheiro com força.
— Mamãeeeee. — Âmbar veio correndo e se jogou na cama. – Tio Bak me buscou hoje.
– Oi, minha linda.— A beijei. – Como foi a escolinha? — Perguntei.
—Foi legal, eu fix um desenho pra voxê, óia. — Ela abriu sua mochilinha e tirou uma folha de ofício, onde estava desenhado eu, Victor, ela, Carol, Bak, Arthur e Mob.
—Que lindo. — Falei e ela sorriu. — Por que a cabeça do tio Arthur está enorme desse jeito?
– Porque uma veis ele dixe pro papai que só a cabexinha dele já era enoime. — Âmbar disse aquilo e eu me engasguei com a minha própria saliva. Ainda bem que ela era pequena e ingênua.
— Tá tudo muito lindo, igual à você. — Falei.
— Aqui é a tia Carol. — Ela apontou para Carol no desenho, percebi que ela Âmbar havia desenhado umas asas na mesma. – E aqui é suas asinhas. — Âmbar disse satisfeita.
—Âmbar, não quero você chamando a tia Carol de barata, está entendendo? — Droga, como eu vou fazer você parar de ir na pilha do idiota do seu pai?
—Onde tá o papai? — Ela perguntou.
—Tomando banho e daqui á pouco quem fará isso é você.
— Não. — Ela disse e saiu correndo, eu teria que ter cuidado com Âmbar, ela já tinha aquela esperteza toda tendo apenas três anos.
Fiquei atirada ali por alguns poucos minutos e então meus olhos pararam no celular de Augusto que estava ali atirado, logo uma curiosidade me percorreu, eu era sua mulher, eu tinha esse direito. Peguei o celular e comecei a mexer, primeiramente vi suas fotos em seguida, eu fui em suas mensagens. Comecei a ler uma por uma, até que eu vi uma que mais me chamou atenção. O contato se chamava "Dude", mas a mensagem não parecia ser de um homem, pois continha o seguinte conteúdo:
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Possessive
Fanfiction" Você é minha, querendo ou não, porque simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" ─ Victor Camilo E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo isso estivesse valen...