is true

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BÁRBARA PASSOS
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Eu olhava aquela cena incrédula, não conseguia esboçar nenhuma reação, era como se eu tivesse levado um tiro no peito e não pudesse fazer nada, apenas cair e apagar.

Assim que Victor me viu, vi Angeline parar quase perto de mim por causa do empurrão que ele lhe deu, eu estava prestes á gritar e chamá—lo de tudo quanto é coisa, mas Âmbar estava ali e eu não conseguia pensar em nada, só na parte que ele havia me dito que estava tentando mudar e pelo visto, o esforço estava sendo mínimo.

Observei um sorriso de canto nos lábios de Angeline enquanto ela vestia a blusa que havia pegado do chão, eu tentei me avançar contra ela e arrancar seus cabelos sedosos fio por fio de sua cabeça, mas parecia que eu estava impedida de me mexer, de repente tudo começou a girar e eu comecei a me sentir mal, essa havia sido à pior dor ao ver Victor com uma garota, pois agora, ele era meu.

— Bárbara.. – Ouvi sua voz, mas parecia que estava distante, pois eu ainda estava longe. — O Olhei com desgosto

— Sempre soube que eu não podia confiar em você. – Cuspi as palavras. — Você nunca vai mudar, Augusto. – Joguei em sua cara. – Você sempre vai ser o mesmo podre de sempre e por mais que eu te ame com todas as minhas forças, eu não ficarei aqui para ver você me fazer sofrer. — Falei saindo do quarto, mas logo senti uma mão puxar meu braço, era Victor, óbvio.

— ME LARGA. – Gritei. — Eu não quero ver sua cara nunca mais, me esquece. – Chorei. — Sabia que essa puta não iria dar certo aqui.

— Olha como você fala. — Ela me repreendeu e eu meti minha mão na cara dela, fazendo seu rosto virar com força. — Ela veio para cima de mim e então eu me agarrei em seus cabelos e a concedia socos e chutes.

Victor me segurou e em seguida Bak e Carol também apareceram, Arthur fez questão de segurar Angeline que tentava vir com tudo para cima de mim

—O que aconteceu? – Mob perguntou assustado enquanto Carol fechava a porta do quarto de Victor para que Âmbar não acordasse e abrisse o berreiro.

— O seu amiguinho estava quase comendo a babá. – Eu disse em um tom enojado e Victor abaixou a cabeça fitando o chão.

—Desculpa. — Ele soprou. — Eu... Eu juro que tentei sair das mãos dessa cobra, mas...

— MAS VOCÊ É IDIOTA E NÃO RESISTIU. – Gritei.

— OLHA O RESPEITO, PORRA. — Ele logo gritou também. — VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE ME OFENDER DESSE JEITO.

— TENHO SIM, VOCÊ ME TRAIU. – Limpei as lágrimas de meu rosto. — Vamos embora, Carol. — Olhei para ela que apenas assentiu.

— Bárbara – Victor tentou recuperar o tom normal de sua voz. – Nós temos que conversar com calma. — Ele disse se aproximando.

— TIRA ELE DE PERTO DE MIM, MOB. — Gritei, eu estava completamente louca, não acredito que depois de tudo que eu passei com ele, ele ainda iria me fazer sofrer, Augusto não serve para ser apenas de uma, o lugar dele é fodendo o mundo. Eu tinha que me contentar com isso. Me apaixonei pela pessoa mais errada do mundo, acontece.

– Vamos de uma vez, Carol. – Supliquei.

— Vamos, Babi. — Ela lançou um olhar furioso para Augusto. – Uma vez vacilão, sempre vacilão. — Ela disse para Augusto.

— Não se meta, sua putinha, vai dar para Bak que você ganha mais. — Ele disse para Carol e eu parei de caminhar, virando—me e olhando firme para ele.

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