loud x the killers

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BÁRBARA PASSOS
point of view

Esperei Nilson sair e pegar certa distância e então comecei o seguir, isso ia dar merda eu sabia, mas agora eu não iria parar o que eu comecei.

Eu sempre deixava um carro ficar em minha frente para Nilson não perceber nada, eu achava que eu estava sendo esperta, mas isso só dificultava minha visão. Amadores. Eu tinha que ver pelo vidro frontal do carro que estava em minha frente. E o motorista não tinha um tamanho de cabeça favorável.

Continuei seguindo Nilson com certa dificuldade durante uma meia hora e quando senti que ele ia estacionar, me deu uma dor de cabeça horrível, pois reconheci o lugar. Estremeci e quase desisti de tudo e voltei para a casa para ver meu programa favorito, mas se eu estava na chuva era para me molhar.

Nilson estacionou seu carro e eu esperei ele sair de dentro, estacionei o meu também um pouco distante, pois não queria estragar tudo. Um pouco depois de Nilson ter saído de seu carro, eu saí do meu também e comecei a o seguir novamente. Nilson parou. E para minha sorte, eu achei um beco que ficava próximo de onde Nilson parou e me enfiei ali dentro, era escuro pra caramba, mas era o jeito.

Ouvi passos de outra pessoa se aproximando de Nilson, eu não conseguia ver, apenas ouvir.

—E então, patrāo. Como eu disse, Victor descobriu a porra toda, e faz tempo. — Nilson dizia. — Porém ele nem sonha quem é o mandante, para a sua sorte, e o meu azar. – Eu já sabia quem era o tal mandante, porque eu já havia estado ali antes, e fazia pouco tempo. Merda.

—Bom, mas fique calmo, vamos defender você. — Eu podia sentir a mentira ao ouvir a voz de Bruno. Eu sabia perfeitamente seu jeito de mentir.

—Vão mesmo? – A voz de Nilson aliviou. — Porque você sabe, Augusto é do tipo que se deixar ele quieto na dele, tá beleza, ele fica ali. Mas no momento em 1 que tirar ele pra trouxão, corre, o mundo tá fodido. — Nilson parecia um bichinha medrosa falando daquele jeito sobre Augusto.

— Há—há—há — Bruno riu irônico. — Você acha isso mesmo? Bom, você está errado. — Na verdade, Nilson estava certo.

E se Augusto descobrisse que o mandante era Bruno, ele morreria. Bruno sempre fode tudo, sempre. De repente, se ouviu uma, duas, três, quatro freadas bruscas, meu coração, por algum motivo não saiu pela boca.

—O que é isso? — Nobru perguntou assustado.

—O que é isso? — Droga, eu conhecia aquela voz. – Isso é a Loud. — Victor desceu de seu carro, que para o meu azar parou bem em frente ao beco onde eu estava escondida, mas para a minha sorte, o beco era estreito e escuro, e logo ao lado, tinha a praça onde ficava a cancha dos Killers.

Victor não podia me ver, mas mesmo assim, fui mais para o fundo possível do beco, pois se eles me vissem acho que Loud e Killers se uniriam para me matar

—Você tem que parar de se meter com as pessoas erradas. — Victor disse tirando a arma da cintura e dando um tiro para cima, reprimi um grito.

Havia o carro de Victor na frente e três carros, dos garotos lógico, atrás. Mob, Crusher e Bak também desceram dos carros e havia mais alguns outros da Loud que vieram junto, tinha gente da Loud até o capô

Eu observei cada detalhe de Victor, mesmo com medo do que podia acontecer. Ele estava com uma calça preta de couro, uma regata branca por baixo de sua jaqueta, também de couro sem manga, seus braços estavam nus dando para ter uma perfeita visão de seu braço fechado em tatuagem e então eu cheguei à uma conclusão: eu precisava sentir aquele homem outra vez.

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