Vampire!Louis.
Louis Tomlinson já estava acostumado a viver na solidão, afinal, ser um vampiro é a sentença ideal para alguém tão amargo e frio como ele. De fato, morar longe da civilização em uma mansão duvidosa perto de uma floresta que exala per...
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Devo dizer que a propriedade de Louis não parece mais a mesma, as mudanças que venho fazendo ultimamente está deixando tudo mais bonito e, mesmo que a mansão ainda seja completamente sombria e antiquada pro meu gosto, a repaginada que fiz no jardim já é o suficiente para sentir orgulho de mim mesmo.
Trabalhei duro durante dois dias inteiros para deixar o jardim do jeito que planejei. Puxei pedrinhas decorativas para substituir a terra seca. Cavei e revolvi o solo antes de plantar todas as flores que Louis e eu compramos na floricultura. Podei as plantas que já existiam ali e que claramente precisavam de uma atenção especial. Sem falar que esvaziei a fonte e lavei-a com produtos específicos antes de enchê-la novamente com água limpinha para que os meus queridos peixinhos dourados possam viver em um ambiente agradável.
Foi uma tarefa divertida, mas completamente desafiadora. A propriedade antes era cercada por grama mal aparada, flores mortas e fonte suja, sinceramente não sei como Louis não se sentia mal vivendo daquela forma. Bem, talvez ele sentia... mas receio que nunca saberei ao certo já que faz questão de afirmar que não liga para essas "besteiras", o que eu duvido muito pra ser bem sincero.
Hoje é final da manhã do terceiro dia de trabalho e finalmente acabei de cortar toda a grama ao redor da propriedade, estou tão cansado que sinto como se tivesse sido atropelado por um caminhão.
Limpando o suor que escorre da minha testa, começo a regar os girassóis com um sorriso sapeca quando uma ideia realmente muito boa me vem à cabeça. Olho através da vidraça e vejo Louis confortavelmente sentado, lendo um livro e bebericando uma taça de sangue em seu escritório.
Esse merdinha realmente cumpriu sua palavra e, depois de me levar até a floricultura, não me ajudou em mais nada. Não quis escolher as flores, não demonstrou interesse em saber sobre o cronograma que fiz para reconstruir o jardim, não se disponibilizou para aparar a grama. Nada!
E ainda fez cara feia quando eu o chamei de velho rabugento ontem. Sinceramente? Tenho me incomodado...
Em resumo, Louis viu todo o esforço braçal que tive que fazer para deixar tudo perfeito e sequer se dignou a me dar uma mãozinha, sendo que não custava nada usar sua magia para ajudar um pobre garoto a transformar um quintal abandonado em um lugar colorido e cheio de vida.
As vezes acho que Louis não tem coração, mas é só o meu lado dramático falando mais alto, até porque ele não me pediu para fazer nada disso. De qualquer forma, é hora de pôr o meu plano em prática.
Dou uma risadinha baixa antes de respirar fundo e gritar bem alto:
— Socorro! – me esforço para parecer desesperado. — Louis, me ajuda!
Em menos de dez segundos o vampiro está em minha frente com os olhos arregalados, observando todos os lugares na tentativa de identificar de onde vem a ameaça.
— Harry, o que aconteceu? – Pergunta, afobado.
Ele está em alerta, ainda correndo o olhar pelos arredores da propriedade.