Vampire!Louis.
Louis Tomlinson já estava acostumado a viver na solidão, afinal, ser um vampiro é a sentença ideal para alguém tão amargo e frio como ele. De fato, morar longe da civilização em uma mansão duvidosa perto de uma floresta que exala per...
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— Ei Harry, acorda seu dorminhoco. – Desperto com a voz cantarolada de Louis me chamando.
— O quê? Que horas são? – Pergunto, coçando os olhos e me sento na cama atordoado.
Louis está parado no lado de fora do quarto, escorado na porta com os braços cruzados apenas esperando que seus chamados fossem o suficiente para me despertar do sono. Para a sua sorte, eu tenho um sono tão leve que me acordo até com o som de uma agulha caindo no chão.
— Vem garoto, tem uma coisa que eu quero te mostrar. – Ele anuncia sorrindo, parado no meio do corredor.
Depois da conversa à respeito do relacionamento dele com Sophie, Louis disse que iria tomar um banho de banheira pra relaxar. Compreensível. Imagino que não deve ter sido fácil remexer no passado, falar de acontecimentos dolorosos que o marcaram profundamente exigiu muita coragem e me sinto privilegiado por ele ter confiado em mim a ponto de revelar algo tão importante.
Entendi que o banho foi uma desculpa para passar um tempo sozinho e se recompor, e assim como ele, eu também tive necessidade de alguns minutos de reflexão para absorver tudo o que ouvi. Respeitando o seu espaço, deitei-me na cama e, perdido em devaneios, acabei adormecendo.
Agora estou sendo acordado por um vampiro impaciente que me chama para mostrar sei lá o quê. Louis bate os pés no piso em um claro sinal de que eu devo me apressar enquanto tento calçar rapidamente os meus calçados, sem muito sucesso já que tenho um sério problema de ficar ainda mais lerdo quando preciso agir sob pressão.
— Para onde vamos? – Indago, passando a mão pelos meus cachos numa tentativa inútil de domá-los.
— É uma surpresa, no entanto tenho certeza que irá gostar. – O vampiro afirma com um sorriso ladino que retribuo de imediato.
— Espero que sim – rebato impertinente apenas para provocá-lo. — Já que interrompeu o meu sono, estou contando que fará valer a pena.
Caminho até ele, que para meu espanto, entrelaça nossos dedos. Geralmente sou eu quem busco contato físico, porém não irei reclamar. Se Louis quer me tocar não serei bobo de negar.
— Eu deveria ter pego um casaco, pode estar frio lá fora – digo enquanto esperamos o elevador. — Você ficou me apressando, esqueci até o celular. – Reclamo dramático, e ele revira os olhos.
— Calma, você não vai precisar nem do casaco e nem do telefone – observo que Louis aperta o botão que leva até a cobertura. — Não sei se sabe, mas no último andar há um observatório onde podemos apreciar a cidade de Quebec. Seria um pecado virmos até aqui e não apreciarmos a bela vista do rio St Lawrence e as estrelas de perto.
Abro a boca em choque, não esperava uma atitude tão intimista vinda dele depois da conversa que tivemos mais cedo.
— Wow, quanto romantismo. Não conhecia esse seu lado, Louis Tomlinson. – Zombo, e o vampiro dá uma risada baixa.