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Aviso ⚠️: Esse capítulo possui conteúdos sensíveis como violência, agressão física, tortura (pesada), sangue e utilização de alguns instrumentos de tortura

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Aviso ⚠️: Esse capítulo possui conteúdos sensíveis como violência, agressão física, tortura (pesada), sangue e utilização de alguns instrumentos de tortura. NÃO tem abuso sexual.

[Harry POV]

Voltar ao interior do casebre está sendo mais difícil do que imaginei. Assim que o ambiente opressor toma os meus sentidos, me sinto vulnerável novamente. O cheiro de mofo e de suor fazem minhas narinas arderem, as manchas de sangue no chão sujo ainda não secaram completamente, trazendo à minha memória os momentos de dor e desespero que vivi. O ar abafado do cômodo me causa uma certa claustrofobia e mais uma vez uma crise de pânico ameaça me dominar. Minha respiração começa a pesar e uma leve náusea faz com que eu feche os olhos com força e engula com dificuldade.

Seguro ainda mais firme a mão de Louis e ele para de caminhar assim que percebe a minha tensão.

— Você está bem, anjo? – ouço a voz carregada de preocupação do meu namorado. Apenas assinto devagar para não piorar a tontura. — Eu ainda posso te colocar pra dormir se preferir. – Explica suavemente, fazendo carinho com o polegar no meu pulso.

Não é necessário pensar, eu quero assistir, quero ver esses filhos da puta sofrerem como eu sofri. Quero que paguem também pelo mal que causaram ao Niall e por toda a angústia que Louis, Luke e John enfrentaram nas últimas horas.

— Não precisa paixão, eu estou bem – solto o ar devagar tentando me recompor o mais rápido possível, então lhe dou um olhar tranquilizador e incentivo: — Faz o que tem que fazer e não se preocupe comigo – ele me olha ainda indeciso. — Se eu não me sentir bem te aviso, ok? – Dou um beijo singelo em sua bochecha, e o vejo respirar fundo antes de concordar com a cabeça.

Me afasto de Louis, busco uma cadeira e a arrasto até o lado oposto da sala, onde me sento de pernas cruzadas apenas esperando para assistir o que eu imagino que serão as cenas mais violentas que verei na vida.

Luke que estava sentado no colchão ao lado do meu amigo, se levanta rápido ao perceber o olhar cúmplice que Louis lança para si. Eles parecem trabalhar em sintonia, pois enquanto meu namorado dobra as mangas da camisa na maior calmaria, Malak pega uma mochila cheia de tralhas e a joga em cima da mesa, tirando de dentro um frasco grande com um líquido azulado que não faço ideia do que seja, e um chicote de couro com três pontas.

Os três vampiros permaneceram esse tempo todo calados mas, assim que reconhecem os itens, arregalam os olhos em desespero. Posso perceber os esforços deles para se mexerem, porém a magia poderosa de Louis os mantém grudados na parede feito lagartixas. Seus rostos estão totalmente vermelhos porque ficaram de cabeça pra baixo por mais de uma hora, e suas expressões são de quem sente muita dor.

— Então pessoal, preparados para a nossa brincadeirinha? – Louis pergunta sarcástico e faz um movimento rápido com as mãos, imediatamente os três despencam e caem no chão com um estrondo alto. — Como eu sou um homem que não suporta injustiça, vou lhes explicar os seus direitos – comenta andando até a mesa, ele pega o frasco e finge estar lendo o rótulo, depois encara Luke com ar satisfeito. — Verbena concentrada? Boa escolha, Malak – elogia e volta a se dirigir aos vampiros. — Seus direito são...espera! – o líder dissimula uma expressão pensativa. — Vocês não tem nenhum – acrescenta com um sorriso maldoso. — Novamente esse clã insignificante de vocês me desafiou. Aparentemente o que fiz com Matteo não foi suficiente pra alertá-los, então dessa vez não serei piedoso. Saibam que a dor que fizeram Harry sentir não foi nada se comparado com a dor que vocês sentirão.

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