Vampire!Louis.
Louis Tomlinson já estava acostumado a viver na solidão, afinal, ser um vampiro é a sentença ideal para alguém tão amargo e frio como ele. De fato, morar longe da civilização em uma mansão duvidosa perto de uma floresta que exala per...
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A cidade de Quebec fica às margens do rio St Lawrence, em uma província canadense onde a maioria da população fala francês. O fato da cidade ter quase 5 km de muros ao seu redor, ruas extremamente estreitas e as construções de pedras serem preservadas desde 1608, em nada deixa a desejar. Especialmente se levar em consideração que estamos hospedados no Château Frontenac, o mais luxuoso hotel-castelo e uma das atrações mais famosas de Quebec. Com seu telhado de cobre e o prestigiado observatório localizado no último andar, é possível ter uma vista espetacular do rio.
Chegamos na cidade perto das 9 horas da manhã, depois de praticamente 10 horas dentro de um avião que nos trouxe direto de Londres para encontrar Matteo.
Foi uma tarefa árdua convencer Louis a me deixar vir junto, segundo ele, minha presença é desnecessária e provavelmente seria uma atitude inconsequente, já que Matteo não é nada confiável. No entanto, depois de muito drama e de fazer birra ficando trancado no quarto sem comer, o vampiro cedeu. Claro, não sem antes me fazer prometer que o obedeceria sem contestar e de que não sairei do seu lado nem por um segundo.
Louis reservou uma suíte compartilhada, isto é, cada um tem seu quarto privativo, porém há uma porta interna que dá acesso entre os dois cômodos. E, assim que botei os meus pés nela, apenas larguei as malas no chão e capotei na cama, dormindo por mais de 8 horas. Sem ao menos tomar um banho antes, mas o que posso fazer? O vôo foi longo, e tenho certeza que esse encontro vai nos render muitas dores de cabeça.
Horas mais tarde, acordei totalmente revigorado e com as energias recarregadas. E são essas energias que estou gastando enquanto pulo freneticamente na cama de Louis, depois de ter "invadido" o seu quarto.
— Você pode por favor parar de pular feito um canguru? – O vampiro resmunga, tendo o corpo saltitando devido a movimentação do colchão.
— Não seja um velhote ranzinza, lou – replico, sem parar de fazer os polichinelos. — Eu nunca tinha visto um colchão d'água, é incrível! Você deveria estar pulando comigo.
— Era só o que me faltava. – Ele resmunga, fazendo uma careta.
— Suas costas não aguentam mais? – provoco, ao que Louis me fuzila com o olhar. — Não ficaria surpreso, já que tem quase três séculos. Pular na cama deve ser um esforço e tanto pra você.
Começo a rir de sua carranca, o que o deixa ainda mais irritado.
— Pode continuar rindo o quanto quiser, quero ver esses dentinhos de coelho à mostra quando eu resolver beber o seu sangue enquanto dorme. – Ameaça.
Sem lhe dar ouvidos, já que não é a primeira vez que Louis diz coisas macabras só para me assustar, eu passo a fazer uma dancinha desajeitada. Não demorando muito para eu desequilibrar e quase cair em cima de Louis. Dou uma gargalhada quando ele bufa alto e, para o seu descontentamento, volto a pular freneticamente no colchão macio.