Vampire!Louis.
Louis Tomlinson já estava acostumado a viver na solidão, afinal, ser um vampiro é a sentença ideal para alguém tão amargo e frio como ele. De fato, morar longe da civilização em uma mansão duvidosa perto de uma floresta que exala per...
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— Que condição? – Pergunta engolindo em seco.
— Eu quero ser um vampiro. – Afirmo simples.
Ele fecha os olhos e prende a respiração por alguns segundos antes de soltar o ar devagar pela boca e enfim me encarar com um semblante preocupado.
— Harry eu...
— Nada do que você disser me fará mudar de ideia, lou – corto convicto e ele se desvencilha do nosso abraço indo sentar-se no gramado, o sigo e sento na sua frente. — Não entendo o porquê de tanta resistência. Eu sempre deixei claro a minha vontade de me tornar vampiro, é uma decisão minha Louis, é quem eu escolhi ser – afirmo, segurando as mãos dele entre as minhas. — Não pense que não pesei os prós e os contras, pois eu o fiz, e sei que existem desvantagens em ser dessa espécie, mas ao meu ver existem ainda mais pontos positivos e são neles que quero focar. Eu realmente quero passar a eternidade ao seu lado, amor.
Meu bruxinho suspira, ainda não parecendo convencido pelos meus argumentos.
— Você tem noção do que significa eternidade, meu anjo? Sabe que são centenas de anos vendo pessoas importantes para si nascerem e morrerem? Vendo espécies sendo extintas da natureza? Assistindo reis, ministros e presidentes se elegendo ou sendo depostos? Você tem ideia do quanto pode ser exaustivo viver pra sempre?
Aproximo lentamente meu rosto ao dele e dou-lhe um beijinho de esquimó antes de selar nossos lábios com carinho e soprar baixinho contra sua boca:
— Eu sei de tudo isso paixão, mas também sei que podemos viver muitas vidas diferentes juntos, depende somente de nós.
— Como assim muitas vidas, babe? Do que você está falando?
— Estou dizendo que não precisamos morar para sempre na mansão, vivendo da mesma forma século após século – ele me olha como quem não está entendendo onde quero chegar, então bufo uma risadinha nasalada e continuo: — Louis, existem 193 países no mundo e nós podemos morar em cada um deles. Podemos morar numa ilha deserta ou numa lancha, podemos viver tanto no luxo das grandes metrópoles quanto na simplicidade das cidades rurais. Podemos ser escritores, cientistas ou dançarinos, temos tempo para aprender, para se arrepender, para desistir e recomeçar – suspiro empolgado com o tanto de oportunidades que temos, eu só preciso convencê-lo a pôr e prática tantos sonhos. — Pensa bem amor, temos chance de escrever nossa história várias e várias vezes e de tantas maneiras diferentes. Existem uma variedade imensa de faculdades, de cursos, de especializações, talvez possamos ser médicos voluntários na África ou no Afeganistão, ou podemos comprar uma fazenda no Brasil e sermos veterinários. Podemos ser astronautas e conhecer a lua – declaro balançando as sobrancelhas e ele ri divertido. — É sério amor, podemos ser, fazer e morar onde quisermos. Tempo e dinheiro para isso, nós teremos de sobra.
— Hum, estou começando a gostar disso – diz selando algumas vezes nossos lábios. — Conte-me mais. – Ele pede e eu me animo ao perceber que Louis realmente está demonstrando interesse.