Faz o que tu faz comigo

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Demorei, eu sei. Mas trago boas notícias: estou me cuidando psicologicamente, melhorando aos poucos. Meu TCC também está meio caminho andado, e isso me deixa mais tranquila. Em breve terei mais tempo para me dedicar à escrita e à essa história que amo tanto. Agradeço muito e de todo coração a compreensão de vocês e a paciência, e também as palavras de carinho que alguns me enviaram. 

Esse capítulo vai pegar fogo!

Queria colocar umas 10 imagens de capa, mas como meu toc só me permite colocar uma por capítulo, vou deixar uns links aqui nos comentários (porque percebi que não dá pra colar aqui), que me inspiraram, pra vocês se referenciarem também se quiserem.

Boa leitura!

Deixa de tentar se fazerNão vem com jogo de entreterTe quero tantoTudo eu adoro em vocêDo teu defeito ao teu prazerNão precisa cena eróticaGosto de você neuróticaNão precisa ser robóticaGosto de você caóticaE quero mais, sempre maisFaz o que tu fa...

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Deixa de tentar se fazer
Não vem com jogo de entreter
Te quero tanto
Tudo eu adoro em você
Do teu defeito ao teu prazer
Não precisa cena erótica
Gosto de você neurótica
Não precisa ser robótica
Gosto de você caótica
E quero mais, sempre mais
Faz o que tu faz comigo
Ninguém mais faz

(Faz - Tiago Iorc)

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Alexia olhava-se no espelho eufórica, enquanto beliscava as próprias bochechas freneticamente para dar um pouco de cor ao rosto. Em seguida, pegou um cubo de beterraba colhida exatamente para aquela necessidade cosmética, e deu leves batidas nas maçãs do rosto e nos lábios, até que estes pigmentassem o suficiente para destacar os lábios cheios e um rubor charmoso no rosto.

Terminou de prender uma parte dos cabelos, deixando outra metade solta caindo sob os ombros, e amarrou as sandálias gregas na canela. Sim, tinha certeza de que estava lindamente irresistível e não podia acreditar que finalmente teria um pouco de diversão. Que Shion aplique outras dez provas se isso significa que poderei sair ao concluí-las, pensou. Olhou-se mais uma vez no vestido midi que usava, de alças e tecido leve e solto, que lhe caía perfeitamente aos quadris, em tons de verde musgo e bordô.

- Albafica, estou pronta! - exclamou assim que abriu a porta do quarto.

- Mas eu não estou. - ouviu-o dizer.

Ah, droga, será que havia desistido? Alexia espiou pela fresta aberta da porta do quarto dele, que ainda era uma zona proibida à ela. Viu o mestre de frente para um espelho tão pequeno que não sabia como ele conseguia se enxergar ali, enquanto tentava ajeitar um lenço amarrado no colarinho da camisa social de linho branco.

- Esse lenço te deixa a cara do meu falecido avô Marcolino. - quando viu, já havia dito e denunciado sua posição. Quis morder a língua, mas Albafica não havia se incomodado, e para seu alívio ou não, deu um riso tímido. Mas que bicho havia mordido aquele pisciano?

- Acha que não devo usar? Pensei que as festas pediam traje à rigor.

- Festas formais. Mas nós vamos à uma taverna e você pode ir mais à vontade. - disse a morena, já com metade do corpo para dentro do quarto dele.

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