OVA - Existir para o amor

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BOA MADRUGADA! Eu falei de um capítulo especial e ele chegou! 

É um capítulo hot, então, se você não gosta, pode pular. Eu achei  até interessante fazer nesse formato de capítulo especial por conta dessa opção. Então, pra quem quer curtir romancezinho Albafica e Alexia, chegou o momento!

Boa leitura!

Eu nunca me senti assim antesMeu coração sabia que eu não podiaEntão você me acolheE tudo em mim começa a sentir como se eu pertencesseComo se todos precisassem de um larE toda vez que eu corro para os seus braços

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Eu nunca me senti assim antes
Meu coração sabia que eu não podia
Então você me acolhe
E tudo em mim começa a sentir como se eu pertencesse
Como se todos precisassem de um lar
E toda vez que eu corro para os seus braços

Sinto como se eu existisse para o amor

(Exist for love - Aurora)

                                                                                      : :

No silêncio daqueles minutos, Alexia podia ouvir a água começar a atingir seu ponto de ebulição. Aquele som peculiar de várias bolhas de ar se formando e estourando ao mesmo tempo, a água em seu limite, evaporando pelo ar. E assim como a chaleira continuava parada, inerte, sustentando toda aquela agitação em seu interior, estava também Alexia sentada à mesa, aparentemente tranquila, sustentando os próprios hormônios e desejos que alcançavam o limite, batendo nas paredes de sua pele, pedindo para serem soltos.

Albafica se aproximou com o chá pronto, servindo em sua xícara. Compartilhar um chá antes de se deitar havia se tornado um ritual naquelas longas duas semanas de recuperação.

— Está bem doce. — comenta ele.

— Também acho. Talvez um pouco de gengibre... — ela sorve um gole — deixaria um pouco mais picante.

Ele assente, anotando a dica para o próximo preparo. A conversa junto à mesa é corriqueira - Manigold e Selinsa estariam de volta na manhã seguinte. Em alguns minutos, Albafica termina seu chá e se levanta, diz boa noite e deposita um beijo na testa dela. Ao fazer isso, os cabelos longos dele ricocheteiam perto do rosto dela, que brinca com uma trança fina que havia feito mais cedo.

— Te espero no quarto. — diz ele.

— Já irei.

Alexia termina o chá com calma. Ouvia a movimentação dele no quarto: Albafica sempre arrumava os cobertores, afofava os travesseiros e apagava as velas antes de se deitar. Mas se ele esperava que ia apenas deitar e dormir, naquela noite, estava enganado.

Ela foi para o próprio quarto e colocou um vestido de dormir, apenas. Se perfumou. E então entrou no quarto dele, que estava tomado pela escuridão. Acendeu uma única vela, para que pudessem ver o mínimo e deixar o quarto mais aconchegante.

— Alexia, por quê acendeu a luz? Está sem sono?

— Totalmente sem sono.

Ele arqueou uma sobrancelha ao ver a silhueta feminina se mexendo naquela luz baixa. Havia algo diferente, estava leve e marcada demais. O vestido não parecia mais que um véu fino. Ele se levanta, ficando de joelhos na cama e de frente para ela. A puxa para perto pela nuca e a beija sem rodeios. Já havia perdido o pudor para beijá-la, agora, a tomava como se fosse um direito seu, e de forma tão natural e fluída, que seu corpo parecia ter se acostumado àquela coreografia. Deslizou outra mão pelas costas, por cima do tecido macio, até chegar ao bumbum empinado e cheio. Gostava dele, e a falta dos relevos no tecido o fizeram concluir que Alexia vestia somente aquela camisola, sem nenhuma roupa íntima. Entendeu o recado e sentiu-se provocado. Subiu a mão por baixo do vestido, sentindo somente a pele quente que se arrepiava ao toque.

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