Capítulo 3 - Luz, câmera e ação

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Nina

Luana me entregou uma sacola preta, que estava um pouco pesada. A curiosidade me pegou, então, ao chegar em casa, verifiquei o conteúdo. O celular vibra com uma mensagem de Lua.

Lua: Fora a máscara, comprei alguns apetrechos. Espero que goste, use, abuse e se divirta...

Eu: LUANA, O QUE VOCÊ FEZ?

Lua: Só use e me mande o link hahaha.

Eu: NÃO VOU ENVIAR NADA!

Eu: Obrigada.

Bloqueei meu celular e voltei minha atenção à sacola. Ao derramar o conteúdo sobre a cama, fiquei surpresa. Luana tinha me enviado uma variedade de itens. Incrédula, observei um vibrador, um brinquedo em formato grande, um plug anal, lubrificante e a máscara. "Ah, Luana, não sei se te agradeço pelo 'incentivo' ou se te dou uma bronca."

Decidi colocar apenas meu pijama, sem calcinha e sutiã, e preparei o cenário para a sessão. Com o notebook na cama, olhei para o lado e vi os novos apetrechos. Coloquei a máscara e criei uma sala, esperando que os visitantes se juntassem ao show.

Após uns 15 minutos, notei que um usuário anônimo havia entrado. "Será que vai ser só ele?" pensei. Foda-se, ele pagou. Comecei a dançar em frente à câmera, mesmo com a máscara e um pouco embriagada, sentia uma mistura de vergonha e excitação.

Passei a mão pelo corpo, provocando e ameaçando tirar a blusa. Percebi que a sala já tinha mais de 12 pessoas online. Comecei a retirar a blusa lentamente, meus bicos ficando visíveis. O chat explodiu, e eu vi que minha conta já tinha acumulado mais de 3 mil dólares. Agradeci mentalmente por essa ajuda com o aluguel atrasado e confesso que estava ficando cada vez mais excitada, talvez por causa do álcool.

Decidi testar o interesse dos espectadores. Cobri-me rapidamente e anunciei que, se depositassem 5 mil dólares, eu tiraria meu short. Por mais mil dólares, faria algo a mais com o que tinha ali. Olhei para o chat e percebi que tinha sido direcionada para uma sala privada. Alguém havia depositado 7 mil dólares para me ver sozinha. Era o tal anônimo que entrou primeiro.

Na sala privada, eu não podia ver quem estava do outro lado, mas ouvia a respiração pesada. Com um frio na barriga, perguntei:

— Já que pagou pelo privado, o que deseja?

Uma voz profunda e sedutora respondeu:

— Quero que você faça exatamente o que prometeu. Tire a roupa e se mostre, quero ver tudo.

Engoli em seco e comecei a me despir, ajustando a câmera para que a visão fosse clara. Ao ver o que me mostrava, a voz falou:

— Você é uma visão incrível.

Comecei a usar o brinquedo, gemendo levemente e tentando oferecer a melhor visão possível. Então, de repente, o usuário saiu da sala. Fiquei sem entender o motivo e desativei a câmera.

Fui conferir a conta e, para minha surpresa, o dinheiro do aluguel já estava lá. Pelo menos um problema estava resolvido.



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