Capítulo 33 - Uma cama para dois...

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Nina

Eu estava tão animada quando cheguei em casa depois da minha consulta com o psiquiatra. Mal podia esperar para contar tudo para Luana. Abri a porta da casa e gritei:

— Luana, estou em casa!

Ela saiu correndo da cozinha e me abraçou.

— Como foi o seu dia, Nina? Como foi a sua consulta?

— Foi ótimo! O médico disse que estou melhorando, mas ainda preciso ir com calma.

Mas, naquela noite, tive um pesadelo. Acordei gritando e suando. Luana veio correndo e me abraçou.

— Calma, Nina, calma. Foi só um pesadelo. Está tudo bem — ela disse, tentando me acalmar.

Respirei fundo e tentei me acalmar.

— Desculpa, Luana. Não queria te assustar. Só tive um pesadelo. Acho que ainda estou um pouco abalada com tudo o que aconteceu.

Luana me abraçou de novo.

— Não se desculpe, Nina. Estou aqui para te ajudar no que precisar. Você vai ficar bem, eu prometo.

Eu sabia que tinha muita sorte por ter a Luana ao meu lado. Deitei na cama e respirei fundo, tentando acalmar minha mente. Sabia que ia precisar de tempo para me recuperar completamente, mas também sabia que tinha pessoas ao meu redor que me amavam e iam me ajudar a superar isso.

Os pesadelos constantes me deixavam cada vez mais cansada e assustada. Luana estava sempre ao meu lado, tentando me acalmar, mesmo assim eu continuava tendo ataques de pânico. Mark marcou diversas terapias para mim, mas nada parecia funcionar.

Durante um jantar em casa com Mark e Luana, enquanto conversávamos sobre assuntos aleatórios, Luana mencionou meus pesadelos e o quanto estavam afetando ela também. Me senti mal por estar incomodando tanto minha amiga. Mark olhou para mim com preocupação.

— Por que você não me falou sobre isso antes? Eu posso dormir aqui algumas noites para te ajudar a se sentir mais segura...

Fiquei sem palavras, sem acreditar que ele estava disposto a fazer isso por mim.

— Você faria isso? — perguntei, ainda surpresa.

— Claro. Quero te ajudar da melhor forma que puder — ele disse, sorrindo gentilmente para mim.

Senti uma onda de gratidão e conforto se espalhar pelo meu corpo.

— Muito obrigada, Mark. Isso significa muito para mim — disse, emocionada.

Luana também agradeceu a ele, visivelmente aliviada com a ajuda extra. Sabia que não seria fácil para ele dormir em um lugar desconhecido, mas também sabia que, com ele ao meu lado, me sentiria mais segura e protegida.

Eu estava nervosa e envergonhada quando Mark disse que iria dormir em minha casa para me ajudar com meus pesadelos. Não conseguia acreditar que ele faria isso por mim.

— Você pode ficar no quarto de hóspedes — disse, tentando manter a calma.

— Nada disso, vou dormir no seu quarto. Não quero que se sinta sozinha — ele insistiu.

Balancei a cabeça, ainda insegura.

— Mas eu não quero que você durma no chão ou em um colchão...

Mark deu de ombros.

— Eu posso dormir na cama com você. Não vamos fazer nada, só dormir. Não precisa se preocupar — disse sorrindo.

Fiquei ainda mais nervosa com a sugestão, mas sabia que ele estava fazendo isso para me ajudar. Concordei e coloquei um colchão no chão para ele.

— Mark, realmente não me importo em dormir no chão — disse, envergonhada.

Secret Life - NinaOnde histórias criam vida. Descubra agora