capítulo 5 - Sem arrependimentos

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Nina

Não consigo acreditar que consegui 7 mil dólares em apenas 40 minutos de live. Se eu conseguir repetir isso a cada dois dias por semana, terei uma renda muito boa e não passarei mais pelos mesmos sufocos financeiros.

Olho para o relógio: já são 23h45. Preciso dormir urgentemente, pois minhas aulas começam às sete e meia da manhã. Não quero me atrasar novamente. Mas a voz daquele homem ainda me aquece por dentro e me faz lembrar do vibrador que Luana me deu.

Abro a gaveta da mesa auxiliar ao lado da cama, pego o vibrador e começo a me tocar. Sinto uma onda de excitação, mas o desejo é tão intenso que decido pegar o pau de borracha também. Com ele em mim, penso nele, na sua voz, e no jeito autoritário com que ele me mandou abrir as pernas. Meu corpo começa a dar sinais de que está prestes a gozar. Os músculos se contraem, a respiração se acelera e um gemido escapa dos meus lábios. Minhas pernas tremem e, no ápice do orgasmo, sinto minha boceta melada e satisfeita. No entanto, o desejo continua, e insisto nos movimentos, buscando mais prazer. Depois de mais uma sequência de tremores e gemidos, finalmente me sinto saciada.

Vou ao banheiro tomar um banho e me deito, preparando-me para o dia seguinte na universidade.

Ao acordar, Luana me avisa que sua moto não está ligando e que não poderá me dar carona para a faculdade. Sem problemas, hoje posso me dar ao luxo de usar o Uber, já que meu novo trabalho me trouxe um pouco mais de independência.

Como o dia está quente, decido usar um vestidinho leve, sem sutiã, e uma sandalinha. Chegando na faculdade, fico aliviada por não estar atrasada. Procuro meu assento e aguardo o início da aula.

Os colegas de sala começam a chegar e, em seguida, o professor Mark entra, assumindo seu posto na frente da sala e iniciando a aula. Conforme a aula avança, sinto-me cada vez mais atraída pela matéria e pelo jeito firme e autoritário de Mark. Ele mantém minha atenção totalmente capturada.

Quando a aula termina, ele me chama.

— Senhorita Giannina, por favor, venha até minha mesa. — me aproximo e nossos olhares se encontram. Noto o quão atraente ele é, com seu rosto bem desenhado e boca rosada. Sinto uma pontada de excitação.

— Sim, senhor Mark? — Pergunto, tentando manter a calma.

— Gostaria de informar que você teve falta na aula passada. Poderia me dizer o motivo do atraso, senhorita? — seus olhos repousam no decote do meu vestido por um instante, e ele se afasta da mesa, abrindo alguns botões da camisa, sem desviar o olhar de mim. A sensação é intensa e minha mente começa a divagar.

— O motivo da minha ausência foi um problema no meu apartamento, mas agora está resolvido. — Respondo com um sorriso, sentindo uma conexão eletricamente carregada.

— Bom, retirei sua falta. Obrigado, senhorita Giannina. — seus olhos ainda me percorrem, e eu me sinto compelida a provocar um pouco mais. Decido derrubar minha bolsa de propósito e me inclinar para pegá-la, expondo a curva das minhas costas.

— Caralho — ele murmura, quase um sussurro, evocando a memória da nossa última interação.

Sem olhar para trás, antes de sair da sala, digo:

— Espero que tenha gostado da vista, professor.

Saindo da sala, ligo para Luana.

— Oi, minha amiga, como foi ontem? Tudo certo?

— Oi, Lua, foi divertido e eu gostei. Vou continuar com isso!

— Não esperava por isso! E o aluguel, conseguiu?

— Sim, estou indo realizar o depósito agora. E sua moto?

— Está pronta, amanhã passo para te pegar. Beijos.

— Beijos.

Ao chegar em casa, faço o depósito e pego meu notebook para verificar se há solicitações de videochamadas. Lá está ele, novamente na sala privada. Coloco a máscara e o chamo.

— Parece que gostou do meu serviço — digo, descontraída, enquanto me sirvo com uma taça de vinho.

— Não posso negar o quão atraente você é. — Respondo mentalmente que ele não sabe o quanto isso me excita.

— Preciso te confessar que, depois que você saiu, precisei me aliviar pensando em você e gozei duas vezes! — Revela.

— Então mostre-me como fez! — Peço, tirando minha calcinha e começando a me tocar com os dedos. Quando melava, chupava os dedos e voltava à minha boceta.

— Daria qualquer coisa para saber o sabor que você tem — ele diz, suspirando. — Quero te ver de quatro e te ver se entregar para mim, imaginando meu corpo contigo.

Peço para ele aguardar enquanto pego o pau de borracha e o lubrifico. Seguro o consolo e o mostro para ele, e então me preparo para o próximo passo.

— Mostre-me o que você pode fazer com a boca — peço. Começo a chupar, deslizando a língua até o fundo, voltando e repetindo o movimento. Sua resposta é um suspiro profundo.

— Eu ainda vou fazer você engasgar com meu pau e te foder da mesma forma que te desejo agora — ele diz, deixando claro o desejo.

Fico de quatro e mostro a ele minha posição. A excitação é palpável e, enquanto contínuo, a sessão se torna um turbilhão de prazer e gemidos.

— Não faço programas — respondo, me limpando.

— Seria uma pena. Veja o que te esperaria. — Ele liga a câmera, mostrando um pênis todo melado e escorrendo, o que provoca uma reação intensa em mim. A visão é de tirar o fôlego.

— Deixe-me ver seu corpo — peço, e ele ajusta a câmera, mostrando um abdômen definido e uma tatuagem em latim no peito. A visão é impressionante.

— Espero que tenha gostado da vista, bonequinha. — Congelei ao ouvir isso. Rapidamente saio da sala e fecho o computador. Só posso estar louca ou será que ele é quem estou pensando? Lógico que não!

Secret Life - NinaOnde histórias criam vida. Descubra agora