Lucca
Acordo ainda de madrugada, tiro meu braço com cuidado debaixo da Luíza, desentrelaço minha perna da dela, levanto com cuidado para não a acordar, visto apenas a cueca e sigo para fora do quarto seguindo até a parte externa da cobertura. Chegando lá, me sento na espreguiçadeira olhando para o céu e começo a pensar sobre tudo que aconteceu desde nosso beijo na empresa até o exato momento que me encontro agora.
Nunca fiz com ninguém o que fiz com aquela mulher que está esparramada na minha cama.
Depois que jantamos e fomos para o sofá conversar, eu sabia que ela iria me contar algo que me faria entender o que a fazia travar. Quando a Luíza começou a me contar o que aquele vizinho fez com ela na adolescência, minha vontade era de matar um, não só por ter sido com ela que já tinha passado por tanta coisa, mas caralho, ela era uma adolescente que pelo que entendi tinha zero maldade e aquele sacana usou disso para tentar estuprá-la.
Só de lembrar meu sangue ferve!
Quando pensei que a história havia acabado, aí ela contou do namorado de meses da faculdade, que foi outro filha da puta. Além de tirar a virgindade dela como se ela fosse um nada, ele abusou do seu psicológico, fazendo ela acreditar que tinha algo errado com seu corpo. Eu não tive outra ação diante de tudo que ouvi. Naquele momento eu só queria mostrar o quanto ela é gostosa, desejável e nenhum pouco frígida.
O que rolou no quarto foi... não sei pôr em palavras o que foi tudo aquilo. Eu não sou — pelo menos não era — o cara que faz um sexo baunilha e se satisfaz, porém, a entrega dela, o olhar, as mãos arranhando minhas costas, braços, o grito quando se libertou no sexo oral, me deixou um pouco sem rumo e quando pensei que já era o auge da loucura, eu entrei nela... E... CAZZO! Foi como achar o paraíso. Tão quente, apertada e receptiva que meu pau poderia morar lá dentro, sem reclamações. Ela se entregou a mim da tal forma que arranquei múltiplos orgasmos dela, que me apertaram cada vez mais, sugando, mastigando meu cacete me fazendo chegar no limite e gozar urrando igual um louco enquanto ela se tremia inteira gritando. Limpei e cuidei dela, ela estava quase que desmaiada depois de tanto gozar, deitei ao seu lado, mas a verdade é que apenas cochilei. Minha cabeça está mil! Foi intenso e me deixou desnorteado.
Agora estou aqui pensando qual será meu próximo passo, eu nunca, repito NUNCA, trouxe uma mulher para minha cobertura, tenho um outro apartamento menor, ainda luxuoso, mas que só uso para ter minhas submissas. Apesar de ter contratos 24/7, eu nunca morava com elas como sei que alguns fazem ou deixei elas nesse apartamento. Não! Porém sempre quando eu enviava mensagem e mandava que fossem até lá para jogarmos, elas iam e aí sim, jogava com elas o tempo que eu quisesse, respeitando os seus limites é claro, cuidava delas depois, queria saber se estavam bem, alimentava-as e elas podiam ir para o quarto delas descansar e eu ia para o meu, depois eu dava as coordenadas que deveriam seguir antes de irem embora e eu vinha para minha cobertura. Esse tipo de contrato não nos faz ter uma relação, a não ser quando estávamos na masmorra ou quarto de jogos, como queiram chamar. Seus corpos, seu prazer, tudo era controlado por mim, eu as guiava e nunca recebi uma coleira, sempre eu quem as tirei ao fim dos contratos.
Eu não sou um Dom que enlouquece se não tiver o controle total de tudo, mas gosto de ver minhas meninas vestidas com algo que eu queira, que usem as lingeries que eu as dou, não me importo com o perfume e essas coisas, mas aprecio por exemplo, o cheiro de Luíza — estão vendo? No meio desse devaneio ela tem que aparecer, é surreal — O que me fez interessar pelo BDSM foi a intensidade das coisas, o certo controle sobre o corpo da outra pessoa e de certa forma o fato te ter sempre alguém disponível para foder, todos dos dias da semana e a qualquer hora. Nunca apresentei elas a alguém de fora desse mundo, nem saía com elas, nem nada, elas não se misturavam com minha vida pessoal e trabalho, sempre foi assim, mas já estou ciente que com Luíza tudo será diferente. Eu até gostei de fazer sexo baunilha! Caralho! Tudo bem que foi intenso e teve os orgasmos múltiplos, mas isso me surpreendeu de verdade.
A cobertura, é meu lugar, onde eu descanso, onde minha família vem e é onde sou simplesmente o Lucca, mas com ela eu definitivamente não poderia levar para onde já levei outras sub's e brinquei por meses com elas. Luiza desde o primeiro olhar, me fez entender que era diferente e agora depois de tanto, eu só, comprovei isso.
Voltando ao objetivo... Antes de tudo eu vou providenciar uma roupa para ela, já que como a ideia inicial não era sexo, ela só tem a roupa que veio para cá, depois é alimentá-la no café da manhã e ver se ela vai aceitar uma carona para a empresa, embora eu já tenha quase certeza da resposta. Pretendo fazer a proposta de submissa a ela, apresentar meu mundo, mas antes, preciso falar com duas pessoas... Mike e meu pai. Tenho receio de assusta-la! Porra!
Quando ela acordar quero conversar com ela, saber como ela se sente e dizer que em breve tenho algo importante para lhe contar e mostrar. O que me deixa mais calmo, é saber que ela confia em mim, ela mostrou isso desde que aceitou vir para cá até a hora do sexo - só de pensar naquela bocetinha apertadinha e doce, meu pau dá sinal de vida.
Agora vou voltar a dormir que amanhã o dia vai ser cheio.
Volto para o quarto, boto meu despertador mais cedo que o normal — quero acordar antes dela — deito ao seu lado trazendo seu corpo para perto do meu, enfio meu rosto no meio dos seus cabelos incrivelmente cheirosos que estão esparramados pelos travesseiros e durmo igual um bebê.
Capítulo curtinho só pra vocês entenderem um pouco como foi pra o Lucca essa noite e as muitas dúvidas que estão o cercando!
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Meu CEO Dominador
RomanceMeu CEO Dominador - Livro 1 da Família Bianchi A atração entre eles é instantânea, mas seus medos e dúvidas não os deixam enxergar o que está bem na frente de seus narizes. Luíza Milani é uma mulher que passou por muita coisa na vida. Brasileira qu...