Cap.63 - Italiano

617 41 4
                                    

Lucca

Puta que pariu!

É isso que estou dizendo a mim mesmo desde o momento que acordei com os raios de sol batendo no meu rosto. Se você acha que o palavrão é por ter deixado as cortinas abertas, você está redondamente enganado, o palavrão é por tudo que aconteceu ontem, principalmente a última parte. Nunca imaginei fazer amor, isso mesmo, eu, Lucca Bianchi o cara que procurou o BDSM por não se satisfazer com um sexo convencional, fez amor deliciosamente lento e gostou. Não foi o ato em si, mas a atmosfera que estava nos rodeando naquele momento, foi uma conexão tão fodidamente forte que eu pensei que ela poderia ver minha alma e talvez tenha visto. Nós dissemos um ao outro a tal palavra de três letras que eu só havia dito pra minha família, me senti feliz pra porra quando ela falou que me amava, me senti como um moleque com sua primeira paixão — a parte da primeira paixão é verdade - tanto que pedi pra que ela repetisse, eu queria ter certeza que tinha escutado certo, depois daí nós nos amamos e adormecemos sem dizer mais nenhuma palavra porque não era preciso, tudo aquilo que havia acontecido a pouco era mais que suficiente pra nós dois.

Agora estou aqui penando para levantar da cama e fechar a porcaria da cortina, não quero que Luíza acorde. O dia ontem foi cheio de emoções, digamos assim. Não engoli aquele babaca do Jhon, já não gostava dele e depois de conhecê-lo, gosto menos ainda. O jeito que ele olhou para minha Ragazza foi nojento, obsessivo até, por isso pedi aos meus seguranças para buscarem coisas sobre ele, quero saber pelo menos o básico por precaução. Ela está exausta, sei que está e não é só pelo tanto de sexo que fazemos, mas porque ontem a carga emocional foi gigantesca.

Crio coragem de me levantar, com cuidado vou me desvencilhando da bela mulher nua dormindo serena em minha cama, fecho as cortinas, visto uma boxer preta, cubro um pouco o corpo de Luíza e saio do quarto em direção a cozinha. Não sou bom em cozinhar, mas me viro num café da manhã e hoje quero acordar minha Feiticeira Gostosa de um jeito especial — é Lucca, quem diria que você iria preparar café da manhã na cama para uma mulher. Sorrio com esse pensamento. A vida é uma filha da puta mesmo, ri da cara da gente na maior cara de pau — separo tudo que pretendo fazer e dou início aos preparativos. Faço ovos, bacon, panquecas com chocolate que sei que ela ama, café e suco de morango — devo dizer que estou surpreso comigo mesmo — procuro uma bandeja, arrumo tudo e sigo de volta para o quarto.

Assim que entro vejo Luíza do mesmo jeito que a deixei, num sono profundo, toda linda. Me aproximo da cama colocando a bandeja no lado que eu durmo, chego perto da Ragazza começando a alisar seu braço com a ponta dos dedos, vendo sua pele reagir na mesma hora — sorrio com isso - começo a beijar levemente seu rosto e ela só se mexe um pouco.

—Acorda Baby, já dormiu bastante! — Falo ainda alisando ela, só que agora minhas mãos acariciam seu colo — Acorda Bela adormecida! — Falo e agora ela sorri ainda de olhos fechados.

—Hmm, adoro acordar assim com você me dando carinho! — Sorrio com a afirmação, porque eu também adoro. Luíza pisca os seus lindos olhos cor âmbar esverdeados até foca-los em mim. É surreal como essa mulher não fica feia de nenhum jeito. Ela está com cara de sono, cabelo bagunçado, os olhos até meio inchados de tanto dormir e está a porra da mulher mais linda que já vi - Faz tempo que você acordou?

—Faz um tempinho sim.... Vem tomar café — digo dando um selinho nela.

—Vou só fazer minha higiene aí descemos — ela ainda não percebeu a bandeja.

—Não precisa descer — falo olhando para onde a bandeja está. Ela franze o cenho e segue meu olhar.

—Você que fez? — Ela pergunta meio na dúvida, além de ser muito romântico, ela sabe que eu sou ruim na cozinha. Sorrio por ela me conhecer tão bem.

Meu CEO DominadorOnde histórias criam vida. Descubra agora