Meu CEO Dominador

Cap.43 - Assumidos II

Lucca

A terça-feira de folga foi ótima na companhia de Luiza, nunca pensei que fosse gostar tanto de passar um tempo com uma mulher sem ser minha mãe e Elisa ou sem ser apenas para sexo, mas a verdade é que gosto muito da presença dela. Me traz tranquilidade!

Como tudo que é bom dura pouco, já estou na empresa de frente para o meu Frattelo que está me olhando com um sorrisinho ridículo no rosto. Deus me dê paciência para não matar esse bastardo!

—Vamos ver se entendi... meu irmãozinho está dando uns pegas na secretária Deusa Gostosa? É isso mesmo que eu vi? — O olho de cara feia.

—Não estou dando uns PEGAS Vincenzo e não chama ela assim caralho! — Falo já puto, dando ênfase no pegas.

—Calma aí Luccinha! Me explica, quero saber do babado! — O idiota fala fazendo pose, mas eu sei que se eu não disser nada ele vai encher meu saco, então, vou tentar resumir.

—Fala meu nome direito caralho! — Ele ri. Idiota! — Nós estamos nos conhecendo Vince, vendo no que vai dar, é isso.

—Hmm, e ela sabe que você é um Dom? Vocês já transaram certo? — Mas que porra.

—Virou interrogatório sobre minha vida sexual agora Frattelo? — Pergunto erguendo uma das minhas sobrancelhas.

—Só quero saber ué. Ela não tem cara de quem é submissa, nem nada desse mundo — sabem o nome disso? Fofoqueiro!

—Não tem cara, porque não é! Nós conversamos Vicenzo, mas transamos a primeira vez antes dela saber de tudo — meu irmão arregala os olhos, deve estar pensando besteira, certeza.

—Porra Lucca! Não me diz que você já foi dando um de Senhor, "eu mando em tudo" sem ela nem saber do que você gosta. Está maluco? — Olho seriamente para o meu irmão, pensando se ele é realmente o mais velho ou se foi trocado na maternidade, porque não é possível. Respiro fundo.

—Olha para minha cara Vicenzo, acha que com a experiência que eu tenho, faria isso? — Ele nega, mas tem uma interrogação gigante na testa — transei com ela como qualquer pessoa, não ia chegar fazendo ela de gato e sapato sem ela saber de nada. Está maluco?!

—E desde quando você fode sem pelo menos deixar uma marca numa mulher? Porque desde que você descobriu o BDSM, isso não acontece e se acontece você nunca me contou! — Cazzo! Estou mesmo na porra de um interrogatório.

—Desde agora Vicenzinho! Não pensei que fosse possível, mas... — respiro fundo lembrando da primeira vez que transamos lá na cobertura — Foi intenso irmão, foi intenso demais! A conversa que tivemos antes sobre nossas vidas, sobre a atração que sentimos, tudo foi.... Muito intenso e eu fiquei bastante satisfeito e confuso para caralho! — Meu irmão me olha com a boca aberta e uma cara que parece que eu sou um E.T., entendo ele um pouco. Sempre conversamos sobre tudo e ele sabe que eu nunca fui assim, nem ates de conhecer o BDSM. Digamos que fui um adolescente bastante galinha! Fazer o quê se eu sou gato, me poupem, tenho espelho em casa.

—Calma, deixa ver se entendi.... Você levou ela para a cobertura, jantaram juntos, conversaram sobre suas vidas e foderam sem nenhuma influência BDSM? Cazzo! A boceta dessa mulher tem o que? Açúcar? — Olho para ele irritado. Vicenzo perde a noção as vezes!

—Respeita ela Frattelo, mas que caralho. Está pensando que ela é essas mulheres, que você vive comendo por aí só porque você é rico? Ela é especial, entendeu? E vamos parar de falar nisso, eu já expliquei tudo até demais.

—Calma, estava brincando! — Fala levantando as mãos em rendição — foi sobre ela que você falou com Mike e nosso pai não foi? — Afirmo e ele quem suspira agora, adotando o lado advogado CEO sério — Vejo que de alguma forma, ela realmente é diferente irmão. Não sei como está o relacionamento de vocês em questão de contrato, submissão e essas coisas, mas pelo jeito que você fala... Só, deixa rolar e curte isso Fratellino. Vocês estão nessa a quanto tempo? — Pergunta com o cenho franzido, provavelmente lembrando que já faz um tempo que Mike veio aqui e que fui para o escritório do Papá.

—Um pouco Mais de um mês. Praticamente desde que ela entrou na empresa — meu irmão parece estar montando algo na cabeça dele, o bastardo é bom em juntar peças.

—Caralho Lucca, por isso você ficou de cara feia quando eu dei em cima dela? Vocês já estavam em um clima, não é? — Afirmei — Cazzo! Então, só aproveita, não pensa muito e se prepara porque quando nossa mãe souber ela vai pirar.

—Você não vai dizer nada a ela, assim como nosso pai não disse. Se ela souber que estou num relacionamento que não é D/s, capaz dela achar que vou casar amanhã. Estamos nos curtindo, não existe rótulo. Ela aceitou o que eu gosto, curtiu e eu venho cedendo um pouco. Estamos nos entendendo e é isso.

—Tudo bem. Isso é bom! — Ele faz uma cara e eu sei que vem merda — Agora imaginei você batendo naquela Deusa delicada! — É parece que o ar sério não durou tanto. Se ele soubesse o quanto a Luiza gosta de apanhar. Feita para mim!

—Primeiro, para de chamar ela assim, mas que caralho! Segundo, Acabei de dizer que ela curtiu o que gosto Vincenzo, isso responde muita coisa. Garanto que ela aguenta — ele sorri malicioso. Mereço! — Inclusive.... Vamos para a balada no sábado e temos a missão de levar nossa Sorella.

—Estou dentro, só vamos nós quatro? Vamos ter que convencer a Elisa, você sabe, não é?

—Sei sim, vamos falar com ela juntos para não ter erro. E sobre quem vai... - agora eu que sorrio malicioso — vai a amiga de infância que mora junto com Luíza e um amigo delas também. Conheci eles, são bem gente boa.

—Amiga é? É gostosa? — Sabia! Conheço a peça.

—Não prestei atenção nela desse jeito Vincenzo, mas ela é uma morena bonita, bem maluquinha e engraçada. Mas parece ter um gênio forte.

—Adoro jogos difíceis! — Ele sorri igual um psicopata.

—Vamos conversar com Elisa ainda hoje e agora, trabalhar meu querido irmão, tem muita coisa pra fazer hoje. Inclusive, deu tudo certo com o babaca do Medeiros — falo com raiva na voz — apesar da tentativa falha dele. Essa parceria vai ser ótima para nós, você sabe.

—Essa raiva toda porque ele quis uma porcentagem maior? Você sabe que não existia essa possibilidade! — Meu irmão é tão sagaz quanto eu — E, sim vai ser muito bom ter eles. Aplicar o que temos com os games vai ser o bum no mercado.

—Ele deu em cima da Luíza e mesmo eu chamando a atenção dele e ela o cortando, o desgraçado entregou um cartão com telefone a ela. Convidou ela para passar a noite com ele, acredita? O pior é que estávamos num combinado de não nos tratar com intimidade no trabalho em geral, então segurei minha raiva como pude.

—Sério isso? Que cara Otário! E porque isso de não ter intimidade na frente de pessoas do trabalho? Vocês já esclareceram tudo não foi? Estão juntos de alguma forma, não entendo.

—Já resolvemos isso Vicenzo, tanto que você nos pegou aqui na sala, inclusive, aprende a bater na porra da porta! — Ele gargalha alto. Idiota!

Conversei mais um pouco com meu irmão, depois ele foi fazer o que precisava e eu fui me enfiar no trabalho.

O dia foi muito exaustivo! A melhor hora foi levar Luíza para a casa para poder beijá-la antes dela subir e conseguir convencer minha irmã a sair com a gente no sábado, com a ajuda de peso do meu irmão mais velho.

Agora... Aaah... agora estou na minha cama, minha cobertura. Fazia tempo que não pegava um dia puxado assim na empresa, porém, resolvemos e agilizamos muita coisa. Não vejo a hora de chegar sexta-feira!

Pensando nisso, adormeço.

Vicenzo é uma onda... Mas Lucca já soltou que algo aconteceu no passado do irmão, o que vocês acham?
E sobre essa sexta-feira que o Lucca está ansioso?
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