Meu CEO Dominador

Cap.32 - Brasil I

Luíza

A semana passou na velocidade da luz!

Tive que dar conta das coisas da empresa, organizar a viagem, dar um pouco de atenção ao Lucca — isso mesmo que vocês leram. Lucca todos os dias se não ganhar ao menos um beijo é capaz de morrer, Deus me livre — e ainda comprar um vestido, pois no domingo, o CEO da empresa de games, vai dar uma festa por causa do contrato novo e consequentemente pra tentar arrumar mais contratos.
Mas voltando ao foco inicial... Hoje é o dia que viajaremos. Confesso que estou um pouco nostálgica, tanto para o lado bom como para o ruim, infelizmente eu passei momentos perturbadores no país que nasci, mas também tenho lindas recordações da minha avó e da minha amizade com Emma. Falando nela... ela quase teve um treco quando falei que teria que viajar ao Brasil, Emma é uma figura, mas também vi preocupação no seu olhar, afinal, saí de lá para fugir das más recordações.

Nesse momento estou na frente do prédio. Com minha mala de tamanho médio, esperando meu amado chefe chegar com seu motorista — que nem sabia da existência, mas segundo Lucca ele é funcionário de seus pais e as vezes serve a ele ou seus irmãos — para podermos seguir viagem, até que avisto uma SUV preta parando a minha frente — nem sei porque me surpreendo com o carro — o motorista desce para guardar minha mala e abre a porta para que eu entre.

—Ah, obrigado!

—De nada Srta. Milani! — Nossa alguém está bem informado.

Entro no carro me acomodando ao lado de Lucca.

—Bom dia Luíza, então, animada para rever seu país? — Fico meio sem graça. Logo aperto meus dedos e mordo os lábios. Tenho que parar com essa mania — É, estou sim! — Falo forçando um sorriso.

—Porque eu acho que está mentindo? — Ele me olha de sobrancelha erguida.

—Ah, Lucca.... Você sabe o que me fez querer sair de lá, mudar de ares. Não me entenda mal, eu amo meu país, amo o Rio de Janeiro, mas também coleciono muitas lembranças ruins de lá — falo com o olhar meio perdido.

—Imagino que deva ser complicado, mas, tente pensar nas partes boas que viveu lá e lembre-se que só será um final de semana — ele sempre sabe o que dizer, é impressionante.

—Você parece que sempre sabe o que dizer para me deixar mais calma! — Ele sorri de lado e pisca para mim, chegando perto do meu ouvido, ele diz:

—Na verdade, tenho jeitos bem melhores para te acalmar Baby. Enfiando minha cara entre suas pernas é uma delas! — O safado sussurra me fazendo arrepiar inteira e se afasta com cara de paisagem. Eu mereço!

O caminho até o aeroporto foi tranquilo, fomos conversando sobre lugares legais para visitar no Rio, apesar de fazer um bom tempo que não vou lá, os pontos turísticos continuam os mesmos e pretendemos ir pelo menos em um no tempo livre lá. Chegamos na pista de pouso onde está um jatinho enorme com o nome Bianchi escrito — gente rica é exagerada né? — Lucca me guia com a mão na base da minha coluna até as escadas para entrarmos no avião. Quando entro, meu queixo quase cai para sempre da minha boca — caramba, dá para morar aqui dentro tranquilamente — é lindo, enorme, exala luxo. Saio dos meus devaneios com o Lucca dando risada e me toco que provavelmente, deva estar rindo da minha cara embasbacada.

—Gostou? — O cínico pergunta risonho.

—Para Lucca! Você está acostumado com luxo por todo lado, já eu sou uma mera mortal! — Nessa hora ele revira os olhos. Apesar da família do Lucca ser trilionária, ele e aparentemente o resto da família são pessoas sem frescura, humildes.

—Só usufruímos do que o dinheiro pode nos dar de material Luíza. O jato pode parecer algo muito supérfluo, mas é algo cômodo e mais fácil, para nós que temos empresas em mais de um lugar, que vez ou outra temos que viajar, como agora, por causa de um contrato. Então.... É algo necessário e que podemos pagar.