Cap.55 - Inervosia

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Luíza

A quarta-feira chegou num passe de mágica e nesse momento estou ajeitando uma bolsa um pouco maior para colocar minhas coisas, já que vou me arrumar na casa do Lucca para o jantar e também vou dormir na cobertura.

Já estou pronta para o trabalho, minhas coisas já estão organizadas, só falta tomar café para ir.

Chego na cozinha e Emma já está lá fazendo nossa comida.

—Bom dia amiga!

—Bom dia Emm! — Sorrio para ela.

—Ansiosa para conhecer seus sogros?

—Estou mais para a nervosa mesmo! — Falo fazendo uma careta em quanto a bonita ri de mim.

—Deixa de ser medrosa garota, eu hein. Eles vão te adorar, você vai ver — ela fala sorrindo gentil para mim.

—O que eu faria sem você hein? — Falo abraçando ela.

—Aah, você estaria ferrada com certeza. Talvez deprimida, chorando num canto... — ela fala com um ar zombeteiro em quanto finge enxugar uma lágrima.

—Já pensou em ser comediante? Palhaça de circo talvez? — Ela põe a mão no peito fingindo se sentir ofendida — você não existe Emma!

—Você me ama Luíza, aceite que não vive sem mim — nem falo nada, é verdade mesmo.

Comemos e seguimos para o elevador. O caminho até a Bianchi's é regado por nós duas conversando sobre tudo que é possível e Emma me dizendo que vai dar tudo certo no jantar. Ela me deixa na frente da empresa, se despede e vai para a revista.

Como todos os dias, passo cumprimentando as pessoas e assim que chego na minha mesa já vou ligando o computador, pegando o tablet, organizando e os papéis. A agenda do Lucca hoje está mais tranquila, terá uma reunião, mas será com o setor financeiro, o resto são documentos que precisam ser analisados, assinados ou refeitos. Um tempo depois escuro o elevador se abrir e Lucca passar junto com Vincenzo, ele olha para mim abrindo um sorriso que me desmonta inteira — nunca vou me acostumar com a beleza desse homem.

—Bom dia, cunhadinha! — Fala Vicenzo me abraçando.

—Bom dia Vince! — Falo o abraçando de volta.

—Oi Baby — fala Lucca me dando um beijo — está tudo bem? Trouxe suas coisas?

—Ah, tro... — não concluo porque Vicenzo interrompe.

—Meu Deus Frattelo, um interrogatório logo pela manhã? Coitada da Deusa! — Lucca faz cara feia pra ele em quanto eu rio.

—Cala a boca Bebêzão e para de chamar ela assim!

—Ih Loirinho de farmácia, tenho medo de você não.... Eu sou o mais velho esqueceu? — Esses dois são uma graça.

—Estou bem meu Loirinho e eu trouxe minhas coisas sim, não se preocupe! — Falo já cortando a briguinha dos dois e ele me puxa pela cintura.

—Nossa, vou para minha sala... Havia me esquecido como casais apaixonados são melosos, meu Deus! — Meu cunhado fala já se despendido.

—Se é por falta de adeus, Tchau! — Lucca fala cínico e Vicenzo cerra os olhos para ele, mandando o dedo do meio. Eu só balanço a cabeça.

—Agora vem, vamos passar minha agenda em quanto eu dou uns pegas na minha secretária gostosa! — Gargalho. Esse homem não existe.

Entramos na sala com ele agarrado a mim igual um macaquinho na sua mamãe — rio do meu pensamento.

Meu CEO DominadorOnde histórias criam vida. Descubra agora