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Oi amorês meus eu estou escrevendo tantos livros ao mesmo tempo que não consigo dar conta de tudo então peço desculpas, mas eu já postei o primeiro capítulo do livro da Lili e do Cass. No fim deste capítulo vão descobrir o nome do livro deles pra procurar na minha galeria de obras.

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Cassian.

Terminamos de jantar quando meu pai anúnciou a venda da casa da minha mãe.

—Tudo bem. —falei tentando não pensar muito.

—Precidamos. . . tirar as coisas . . .

—Vende com tudo dentro ou paga alguma equipe. — Levantei e Lili pegou minha mão. Controlei meus sentimentos ao máximo.

—Filho não quer ficar com nada dela?

—Não mereço nada dela!— Soltei minha mão de Lili e fui pro quarto.

Peguei meu pijama e entrei no banheiro. Segurando a dor sufocante. Respirei fundo enquanto tirava a roupa e abri o chuveiro no quente procurando conforto naquele calor.

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Lilith.

Ron o olhou subir as escadas até desaparecer e cobriu o rosto com as mãos.

—Eu não sei o que fazer!— confessou ele.

—Não tem o que fazer querido, apenas de tempo a ele.

—Eu vou dar um jeito nisso!— falei pegando a mão dele.— me dá a chave da casa, amanhã eu vou com ele.

—Eu levo vocês!

—Não, deixa ele ir comigo, ele . . . ele precisa disso.

Ele pegou minha mão entre as duas dele e olhou em meus olhos.

—Eu não sei como agradecer o que tem feito por ele Lili, eu sei que deve estar sendo pesado pra você tudo isso, mas . . . eu . . .

—Estou fazendo isso de coração, ele é meu amigo e eu . . . eu jamais deixaria um amigo cair.

Ele sorriu e me levantei lhe dando um beijo e mamãe beijou meu nariz e me abraçou.

—Amo você!

—Eu também!

Levei o prato até a pia e subi atrás de Cass. O chuveiro estava ligado e ele tinha levado o pijama de cima da cama. Fui bater no banheiro e ouvi o choro antes, desci a mão até a maçaneta. Será que o deixo só? Será que ele está bem? Hesitei. Deixe-o em paz Lili!

—Droga!—sussurrei com raiva por não conseguir me manter longe dele.

Abri a porta e ele chorava sentado no box com a água quente fumaciando em sua volta. Droga. Droga. Droga. Bom ele não me correu. Como já fiz antes. Entrei no box só de roupa íntima, peguei shampoo e ajoelhei-me ao seu lado, passei no cabelo dele.

—Já falei que o que mais gosto em você é seu cabelo?!

Cass diminuiu o choro. Enxaguei seu cabelo.

—Eu. . . —Ele não conseguiu terminar o que queria falar, tentou respirar fundo.

—Também amo esse sinalzinho aqui de cima do seu lábio, ele é meio apagadinho, mas é fofo.

Cass sorriu um pouco com os olhos fechados. Ao respirar fundo seu corpo tremeu com um espasmo respiratório, como uma criança que não consegue parar de chorar.

—Gosto de outra coisa em você, mas agora não lembro o que é.

—Co-Conte. . .conte-me. —Sua voz saiu rouca e falha como se ele tivesse gritado.

—Só se ficar de pé pra eu terminar de banha-lo.

Ele sacudiu em negativa. Encostando a testa nos joelhos e abraçando as pernas. Suspirei frustrada.

—Nem se eu tomar banho com você?

—Desculpe?!—murmurou.

Sentei ao seu lado e busquei em minha memória algo para reconforta-lo. Nada vinha em minha mente. Então comecei a falar do nosso livro.

—Estava pensando no nome do nosso livro. Já que tem esse amor improvável pensei em algo do tipo improbabilidade ou a magia do amor, talvez uivos e magia. . .

—Por sangue e amor. —murmurou.—Eu. . . pensei nesse.

—É perfeito!

Ele levantou a cabeça.

—Tem certeza?

— Tenho, só não é mais perfeito porque não fui eu que criei.— Ele sorriu.

—Você teria encontrado algo melhor.— disse ele encostando a cabeça na parede.

—Concordo com você, mas e aí vamos tomar um banho e escrever mais um pouco?

Ele olhou em meus olhos e eu senti como se eu tivesse ganho algo especial.

—Eu tenho uma ferida. . . —Ele suspirou.

—Eu sei.

—Ela fica. . . —Ele apertou a boca cutucando o peito com a ponta dos dedos.—abrindo o tempo todo e eu sinto como se eu tivesse longe de tudo e todos e morrendo e —ele suspirou voltando a olhar em meus olhos.—E você está lá, está sempre me puxando pra fora desse-desse sentimento. Você.—ele pegou minha mão e enlaçou nossos dedos.—Você é o ar que eu respiro Lili e. . . e eu não sei mais viver sem você.

—Cass eu não. . . eu não sei o que dizer.

—Não diz nada eu só precisava por pra fora. Não quero que fique comigo por pena, quero conquistar você e ganha-lá por mérito, sei que não da segundas chances, mas . . . eu vou conquistar essa chance nem que eu te de o mundo!

—Eu não quero o mundo. . . digo, eu quero, mas só quero poder caminhar por ele.

Cass beijou meus dedos e olhou em meus olhos.

—Se eu merecer andarei ao seu lado.

Levantei-me e estendi a mão eu não queria pensar no quão forte meu coração batia e nem no que eu estava sentindo no momento. Ele aceitou minha mão e ficou de pé. Não fuji de seu abraço. Ele aproveitou pra me por debaixo daquela água escaldante.

—Ta queimando Cass.

—Você está gelada!

Terminei de tomar banho depois que ele saiu. Cass escovava os dentes enquanto eu secava meu cabelo dividindo o espelho com ele. Passei o secador no cabelo dele e ele riu.

—Eu posso dizer que amo quando cuida de mim. — disse ele virando de frente pra mim. Meu coração disparava. —E também gosto do seu cabelo.—Ele pegou uma mecha ondulada e voltou a mão passando o dedo em minha covinha do queixo.— e amo essa marquinha.

—Eu sei!— falei com meu melhor sorriso e sai do banheiro.

Peguei o not e o levei pra cama esperando por ele pra continuarmos escrevendo mais um pouco de nossa história.

—Acho que ta na hora de um beijo!— disse ele jogando-se ao meu lado.— Nossos personagens precisam crescer pra podermos fazer coisas mais incríveis com eles.

—Acha incrível que eles se beijem?

—Acho que eles podem ir além!—disse ele olhando em meus olhos.

Pisquei algumas vezes pra afastar aquela atração e voltei-me para a escrita.

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  "Por sangue e Amor"  já está disponível o primeiro cap e logo apos esta publicação vou postar o segundo.

Deixem minha estrelinha de presente e se poderem venham me acompanhar no instagram @bruxinhalolaescritora  vou amar ter vcs lá.

Deixe eu ser seu último Amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora