Deixe eu ser seu último Amor.

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Cassian

—Ela esta muito estranha! —Comentei a Mari.

—Concordo.

Na hora do almoça meu coração disparou quando a vi entrar com aquele sorriso deslumbrante e por um momento esqueci de tudo. Levantei-me pra ir recebê-la e não consegui dar nenhum passo adiante com o que vi. Seth cruzou a sua frente e ela parou para ouvi-lo e depois o beijou, na boca! 

—Cass? —Mari me chamava ao fundo de minha mente.

Ela carinhosamente lhe passou a mão no rosto com aquele sorriso, aquele, que . . .  deveria ser pra mim. Senti a mão de Mari em mim e quando Lilith virou-se de frente pra mim sorrindo eu senti uma onda de dor, que eu só tive tempo de mandar minhas pernas correrem dali pra fora. 

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Lilith

Preciso pensar no que fazer. Fui pro refeitório. Avistei Seth e sorri, acho que posso me aproveitar dele um pouco já que ele foi sacana comigo. Seth veio em minha direção e lhe dei meu melhor sorriso. 

—Oi Seth? —Ronronei.

—Posso falar com você? —Passei o dedo em seu peito.

—Fala bebê.

—Eu. . . bom eu, eu preciso de você Lili. . . —Sussurrou ele.

—Tudo que eu posso fazer por você é um último beijo Seth.

—Por que último? Você está doente? —Preocupou-se ele.

—Não —Sorri com sua preocupação. —Eu vou viajar e não tenho data para voltar, então se não quiser. . .

Seth estava com a boca grudada na minha antes de eu terminar de falar, retribui pelos velhos tempos, mas não sinto mais nada por ele, fiz isso apenas por Cassian. 

—Gostaria de ir contigo. . .

Acariciei o rosto de Seth e sorri.

— Desculpe Seth, mas eu nasci livre.

—Tudo bem, boa viagem Lili.

—Obrigado.

Lhe dei outro selinho caso Cassian ainda não tivesse visto, quando avistei Mari ela parecia estar com raiva de mim. Droga. Fui pegar comida, mas meu estômago estava se revirando pelo que eu fiz. Soltei a bandeja e voltei pro banheiro. Molhei o rosto e os pulsos tentando fazer aquela sensação de vertigem passar. 

—Que merda que eu fiz?

Estava à beira de uma crise de pânico, não faz isso Lili, não aqui, você não é vulnerável, não pode ser. Peguei meu telefone tremendo.

*Ta burlando aula. . . 

—Me ajuda. . .

*Onde você está?

—Banheiro.

*To indo prai.

—Mor. . . 

*Fica comigo no telefone, já to no carro. 

Usei o pouco de força que eu tinha pra entrar na cabine.

*Lili?

—To. . . to aqui!

Eu não consigo respirar direito, Deusa o que eu fiz? 

*To chegando Deusa, fica tranquila, tenta respirar mais devagar, ouve minha voz?