𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 1

3.8K 212 5
                                    

(passado)

5 Meses depois

Rodrigo

__Se sua mãe pegar nois proseando ela vai lhe por de castigo.__ digo a Maria Vitória que está sentada do meu lado de baixo do grande pé de manga enquanto eu faço minha hora de boia.

__Minh mãe saiu Rodrigo, você acha que eu seria boba de vim por esses lado de cá se ela tivesse em casa? Mas é claro que não.

Maria Vitória e eu com o passar dos meses nos tornamos bons amigos, onde eu ponho um pé a menina põem o outro, mas é claro, escondido da mãe e as vezes do pai.

Eu diria que tanto o senhor e a senhora Brandão não gosta que a fia dês fica misturado no meio dos empregados que somos nós.

Eu gosto da companhia da menina e acho que ela também gosta da minha, há meses atrás desde de o dia em que nós nos vimos pela a primeira vez e depois de algum tempo começando a conversa, no início eu achei que ela era alguma dondoca rica que não de misturava com a ralé, mas eu me enganei.

A menina de apenas oito anos de idade, parece ter muito mais do que aparenta ser, não estou falando na aparência física, não, estou falando de o jeito que ela conversa, tem coisa que ela fala sobre a cidade grande ou sobre algumas coisas de escola que me deixa bobo.

Tudo bem que eu já tenho quinze anos, mas acho que o jeito que meu pai e minha mãe me criou foi muito ingênuo.

__E vitoria océ fica dando bolo na sua mãe se no seu pai, eu tenho até dó de quando eles pegar océ no couro, viu?

Ela passa as mãos sujas de terra nos cabelos claros na altura do ombro e me diz com o olhar perdido.

__Minha mãe quer que eu seja uma boneca Rodrigo, ela não me deixa fazer nada.

__É natural vitória, ela é sua mãe.

Quando nós vimos pela a segunda vez ela apenas acabou com a mão para mim depois que ela viu que eu realmente comecei a trabalhar aqui na fazenda aos poucos ela foi se abrindo e fez amizade comigo.

__Eu sei Rodrigo, mas as vezes é chato.

Acabo tudo da sua fala.

__Cê tem oito anos vitória! É óbvio que sua mãe vai pegar no seu pé, ainda é uma criança. __ implico com ela.

__Voce tá parecendo meu pai falando!__ diz brava__ ah quer saber?! Fica aí sozinho se chato, eu vou entrar. Eu venho aqui conversar com você e se fica me menosprezando.

O jeito dramático e da senhora Cristina.

__Eu só disse a verdade vitória. __ ela se levanta em um rompante e bate na saia do vestido.

__E você tá ficando um velho chato!

Me encosto melhor no troco da árvore e encaro a criança birrenta.

__Tem razao e hoje eu estou sem saco para te aturar. Mimada!

__Seu velho! Ah que saber?! Eu vou entrar que eu ganho mais. __ ela sai pisando duro e vejo apenas seus cabelos claros no ar enquanto ela corre.

Desço meu chapéu na testa e fecho os olhos porém acabo sorrindo com a malcriação da Maria Vitória.

__Essa aí vai ser mais brava do que égua selvagem.__acabo cochilando por meia hora.

Depois que eu levantei de um longo cochilo eu segui até os estabulos, toquei os cavalos até a área do curral, feito para os cavalos, e começo a limpar o esterco, geralmente eu vou embora depois das cinco da tarde.

SEMPRE MINHA Onde histórias criam vida. Descubra agora