𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 25

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Rodrigo

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Rodrigo

Cinco dias depois

Escuto meu telefone tocar no meu bolso enquanto bato o machado em uma tora de lenha.

Esses dias que se passaram foram tensos e complicados, minha mente está cheia e a cada dia que a vitória passa sem acorda é um aperto diferente no meu peito, uma angústia agoniante.

Hoje fazem cinco dias que ela se encontra enternada, o médico disse que é uma defesa do corpo dela, pois a mesma perdeu muito sangue e seu corpo está se recuperando.

Todos os dias rezo e peço a Deus para me devolver ela, sei que não deveria deixar a peste da Soraia me tocar mas ela me pegou de surpresa e também não iria adivinhar que maria Vitória estria ali observando, eu assumo, eu sou o único culpado dela está enternada.

Até o parto adiantado da minha filha eu provoquei, fui ingênuo ao subestimar a sorraia.

vou lá ver ela e minha filha, que também está em observação devido a sua idade gestacional, divido meu dia entre ficar com as duas e trabalhor aqui na fazenda.

Minha mãe me ajuda como pode, passa a manhã com ela e na parte da tarde eu vou e sempre fico de noite, só não fico quando a mãe ou o pai fica com ela.

O desejo que eu tenho de vê-la com os olhos abertos é tão grande quanto a necessidade que tenho de respirar, parece que já tem anos que não a vejo, vejo seu sorriso seus olhos e sinto seu cheiro.

Nesses últimos dias me sinto perdido, a cada vez que deito na nossa cama e sinto seu cheiro no travesseiro eu me culpo por ela está nessa situação, me sinto como um peixe fora d'água.

Meu telefone toca e atendo prontamente  a chamada e logo conheço a voz da Maria Cristina.

__Rodrigo?

Nesses últimos dias tive que engolir meu orgulho e pensa no que é melhor pra minha mulher e filha.

__O houve?

Pergunto já com preocupação.

__Venha agora, Maria Vitória acabou de acorda!

Sinto meu coração acelerar e meu sangue corre nas minhas veias, o mundo parece parar por alguns segundos e tento raciocinar suas palavras.

__Rodrigo, escutou o que eu disse?

Escuto sua voz novamente e saio do meu transe e sinto um um sorriso brotar no meu rosto.

__Escutei, é que fique sem reação. Daqui a alguns minutos eu chego aí.

Desligo o telefone e parace que eu estou sonhado.

Me belisco mais vejo que estou bem acordado.

__Obrigado Deus!

Guardo o machado na casa de ferramentas e corro até a casa, minha mãe se encontra na cozinha mexendo em alguma coisa na panela, não vajo meu pai então deduzo que ela esteja no pasto.

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