𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 4

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Maria Vitória

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Maria Vitória

__Ce tá tão linda vitória. __ Nanda me abraça apertando e funga.

__Obrigado Nanda. __ a senhora me olha e não consegue segurar o sorriso.

__Estava com tanta saudade do cê minha menina, pena que veio em um momento não muito bom.

Sorrio amarelo pra ela que me olha e ao mesmo tempo olha o Rodrigo.

__Rodrigo te tratou bem? __ pergunta olhando de solário pra ele. __ Apesar que antes cês só vivia grudado um no outro né?!

Rodrigo raspa a goela e me olha rápido.

__ Cê falando desse jeito me deixa ofendido Nandinha. __ diz fazendo bico que o deixa ainda mais bonito.

__Nao se preocupe Nanda, ele me tratou bem.

A senhora sorri e olha com o olhar admirado ao homem que está ao meu lado.

__E quando que esse menino trata alguma muie mal?!

Me lembro da sorraia e não consigo controlar minha boca.

__Ele sempre trata mulheres bem até de mais! __ dou um sorriso falso e peço ela para me ajudar a levar minha bolsa.__ Irei tomar um banho e depois vou ver meu pai.

__Leva essas mala lá em cima Rodrigo. __ pede e prontamente ele pega a minha mala e some a casa adentro.

__Fala sério Vitória, esse menino ficou bonita por demais. __ diz me fazendo desvia o olhar de onde ele estava.

__Nao acho nada de mais.

Ela ri e depois me dá um tapinha no braço.

__Pois se fosse na minha época eu já tava com um fi dele há muito tempo. Agora vamos, acabei de coar café.

Ela me puxa pra dentro de casa e é como se eu nunca tivesse saído daqui, os móveis, a pintura, com certeza retocada. Tudo. Tudo continua igual. Só falta meu pai e minha mãe aqui.

Sinto uma mão em meu ombro e Nanda sorri pra mim:

__Tenha fé que ele vai ficar bem fia.

__Eu espero.

Seguimos para a cozinha com meu braço entrelaçado no seu e quando passo pela a porta da cozinha sinto o cheirinho tão familiar de café e broa de milho.

Me sento na cadeira e não me importo se já está quase na hora do almoço, minha boca chega a salivar ao ver o pedaço de broa na minha frente.

Dou uma mordida no meu pedaço e fecho os olhos absorvendo o sabor.

__Deliciosos Nanda!

Ela sorri de forma acolhedora e diz:

__Entao come fia, come pro'ce engorda um tiquinho. Tá tão magrinha. Lá onde cê tava cê comia bem?

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